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Expectativa da produção de biodiesel recua em 2025

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A estimativa de produção de biodiesel para 2025 foi fortemente revista por Safras & Mercado, passando de 9,96 para 8,0 bilhões de litros.

A leitura por trás desse ajuste vai além do congelamento da mistura em 14% anunciado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no fim de fevereiro. O principal fator é a falta de perspectiva clara de retomada no crescimento do blend, que, na avaliação de Safras, dificilmente será retomado ainda este ano.

 

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Desde o anúncio do congelamento, os relatórios produzidos por Safras & Mercado já vinham alertando os clientes sobre o risco de a suspensão se prolongar.

A indicação de vigência por prazo indeterminado já era um sinal importante. “Essa decisão não está baseada em um risco real de escassez, e sim em um controle político de ambiente eleitoral. É por isso que trabalhamos com a ideia de que o aumento do blend não será retomado em 2025”, destaca a análise.

Com isso, a nova projeção indica uma queda de 1,96 bilhão de litros frente ao que se estimava anteriormente — uma retração de 24,5% na oferta prevista para o ano.

 

Produção de fevereiro ainda não reflete o novo cenário

 

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Os dados de fevereiro da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostraram produção de 697 milhões de litros de biodiesel, com alta de 8,42% sobre janeiro de 2025. Mas esse avanço ainda foi impulsionado pela expectativa de aumento do blend de 14% para 15%, válida até a última semana do mês, quando o CNPE anunciou oficialmente o congelamento. Ou seja, as usinas ainda operavam com base em um cenário que já não se confirmou.

Mesmo com esse pico pontual, a leitura de médio prazo já começa a mudar. O crescimento observado em fevereiro neutraliza a queda de 7,43% vista em janeiro, deixando o acumulado bimestral em ritmo mais estável. Já no comparativo com o ano anterior, o avanço foi de 10,98%, superando o ganho anual de janeiro, que havia sido de 4,49%.

Outro dado relevante é a comparação com a média dos últimos cinco anos: a produção de fevereiro ficou 24,58% acima da média histórica para o período, que gira em torno de 559 milhões de litros. Em janeiro, a diferença era de 20,27%.

 

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Com o novo cenário, até a leitura dos dados muda

 

Com a revisão da projeção anual para 8,0 bilhões de litros, os próprios níveis de cumprimento da meta ganham nova interpretação. Em janeiro, os 643 milhões de litros representavam 8,04% do total projetado. Já em fevereiro, esse percentual subiu para 16,76%, um avanço de 8,72 pontos percentuais.

Mas com apenas dois meses de amostragem, ainda não é possível avaliar a consistência desse ritmo. E a tendência é de desaceleração daqui em diante, diante da nova realidade de mercado.

 

 

Mercado do óleo de soja reage

 

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No mercado doméstico de óleo de soja, os primeiros dias de abril foram de queda nos preços, mas a forte valorização em Chicago interrompeu o movimento. A demanda firme para biodiesel nos EUA e o desempenho das vendas semanais — acima das projeções do USDA — deixaram compradores e vendedores em compasso de espera, aguardando definições em Chicago e nos prêmios.

O óleo de soja acumula alta em dez das últimas treze sessões, impulsionado também pela expectativa de tarifas americanas sobre o óleo de canola canadense. Se confirmadas, essas medidas podem deslocar parte da demanda para o óleo de soja.

Outro ponto de atenção são as discussões da EPA com o setor petrolífero sobre um possível aumento nas metas obrigatórias de diesel renovável. Hoje, a produção americana gira em torno de 3,35 bilhões de galões, abaixo dos 5,5 a 5,75 bilhões exigidos por lei.

Se houver pressão para cumprimento mais rigoroso, o óleo de soja pode ganhar ainda mais força, reduzindo o excedente global e sustentando as cotações no curto e médio prazo.

 

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