A avicultura de corte do Brasil vive um dos momentos mais expressivos de sua história. Com desempenho consistente ao longo da década, o país consolidou sua posição como um dos maiores produtores mundiais de carne de frango, alternando entre a segunda e terceira colocação no ranking global, ao lado de China e Estados Unidos.
No comércio internacional, a liderança é ainda mais evidente: o Brasil já responde por cerca de 40% das exportações globais de carne de frango, abastecendo com regularidade mercados exigentes como Europa, Oriente Médio e Ásia.
Por conta disso, a consolidação do Brasil como potência exportadora é resultado direto de décadas de investimento em tecnologia, genética, sanidade e estrutura produtiva. A verticalização da cadeia, com indústrias e cooperativas atuando de forma integrada em toda a operação, potencializou a escala e garantiu um padrão elevado de qualidade — hoje reconhecido globalmente.
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Tecnologia, manejo e biosseguridade como diferenciais
Entre os pilares desse desempenho estão o melhoramento genético contínuo, a evolução das práticas de manejo, os avanços em nutrição e, principalmente, o nível de biosseguridade alcançado. Em um cenário de recorrentes surtos de Influenza Aviária no Hemisfério Norte, o modelo sanitário brasileiro se destacou como referência. Apesar do registro de eventos pontuais, como o caso isolado da Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, em 2024, o país manteve o status de segurança frente aos grandes importadores.
Sustentabilidade com base na expansão agrícola consolidada
O crescimento da produção de carne de frango também intensifica a demanda por grãos. Com mais de 160 milhões de hectares de pastagens disponíveis para conversão em áreas agricultáveis, o Brasil possui uma das maiores reservas de expansão de produção agrícola do planeta, sem a necessidade de abertura de novas fronteiras. Isso reforça a sustentabilidade e a viabilidade de longo prazo da cadeia produtiva de proteínas.
No mercado doméstico, a carne de frango continua sendo a principal fonte de proteína para a população, combinando acessibilidade, qualidade e versatilidade. Essa demanda interna robusta, aliada ao ritmo das exportações, sustenta níveis elevados de produção, geração de empregos e movimentação de renda em todo o país.
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De uma década de expansão para uma década de consolidação
A década passada foi marcada pela expansão da avicultura. A atual representa a consolidação. O setor avícola brasileiro entra na segunda metade dos anos 2020 com perspectivas sólidas de crescimento, ampliando mercados, superando barreiras e reforçando sua posição estratégica no agronegócio mundial.
Entre os desafios, seguem em evidência os riscos sanitários e o aumento de medidas protecionistas em mercados importantes. Manter o rigor na fiscalização e a proatividade nas negociações bilaterais será fundamental para garantir a fluidez do comércio exterior e evitar prejuízos ao setor, que emprega diretamente milhões de brasileiros.
A década da afirmação definitiva
A avicultura de corte do Brasil se firma como um exemplo de eficiência, resiliência e competitividade global. A década de 2020 será lembrada como o período em que o setor deixou de crescer para, definitivamente, liderar.
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