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Lucro líquido da BRF sobe 99,6% e alcança R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre

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A BRF reportou um lucro líquido consolidado de R$ 1,185 bilhão no primeiro trimestre de 2025, alta de 99,6 em comparação ao lucro líquido de R$ 594 milhões em igual intervalo de 2024, explicado principalmente, “pelo resultado operacional, com destaque para o crescimento anual da receita em 16% e níveis saudáveis de rentabilidade em todos os segmentos de negócios, e pela redução das despesas financeiras líquidas em relação ao ano anterior”, disse a empresa, no relatório.

A receita líquida consolidada somou R$ 15,5 bilhões no trimestre, uma elevação de 16,0%, na comparação anual. No Brasil, a receita líquida subiu 20,6% no período e somou R$ 7,4 bilhões, enquanto no segmento Internacional foi de R$ 7,5 bilhões, elevação de 15,4%, na mesma base de comparação. Outros segmentos registrou receita líquida de R$ 655 milhões, queda anual de 10,2%. A expansão de 16% da receita foi explicada, principalmente, i) pelo aumento de 7,7% dos volumes vendidos, ii) pelo aumento de 7,6% a/a do preço médio, influenciado, entre outros fatores, pela recuperação de preços da proteína suína e pelo impacto cambial na receita do segmento Internacional (ptax média 1T24 em R$ 4,95 versus R$ 5,85 no 1T2512). Na comparação trimestral, a retração de 11,6% da receita é reflexo dos impactos da hiperinflação da Turquia e do efeito sazonal da campanha de comemorativos no volume e preço de venda durante o último trimestre do ano.

Na visão gerencial, onde excluímos os efeitos da hiperinflação da Turquia em todos os períodos, nossa receita líquida atingiu R$ 15,573 bilhões no 1T25 versus R$ 13,376 bilhões no 1T24 e R$ 16,844 bi no 4T24, uma variação de 16,4% a/a e -7,5% t/t.

Em relação ao Segmento Brasil, a BRF comentou: “No primeiro trimestre de 2025, alcançamos um ebitda de R$ 1,274 bilhão no Brasil, e uma margem de 17,1%, que representou uma evolução de 2,0 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 2,4 p.p. em relação ao último trimestre. A resiliência do consumo de alimentos no mercado interno aliado à evolução contínua de nossa jornada de execução comercial possibilitou maior desempenho operacional. Observamos aumento da distribuição numérica, maior disponibilidade de produto em loja bem como maior aderência aos preços sugeridos, além dos níveis de serviço logístico que se mantiveram em bons patamares mesmo em cenário de maior atividade comercial. Destacamos o desempenho de processados com crescimento de volume de vendas de 16% a/a e a contribuição da categoria in natura nas margens do segmento.”

Já em relação ao Segmento Internacional, a A companhia destacou que o resultado consolidado do 1T25 foi impactado pela hiperinflação na Turquia e detalhou: “No 1T25, atingimos um ebitda ajustado de R$ 1,4 bilhão, com margem de 19,1%, mantendo um patamar saudável de rentabilidade. Novamente, o aumento do volume exportado em 3,5% a/a e 1,5% t/t, foi resultado da estratégia da conquista de novas habilitações, que nos permitiu ter mais opções de destinos para nossos produtos. No trimestre, conquistamos 12 novas habilitações para exportação, para destinos como Reino Unido, Hong Kong, Peru e Argentina, incluindo a reversão da unidade de Rio Verde GO para a exportação de aves para a China. Apresentamos neste trimestre um aumento do preço médio em 11,5% a/a e 0,3% t/t. A variação anual é fortemente influenciada pela desvalorização do real frente ao dólar no período (ptax média 1T24 em R$ 4,95 versus R$ 5,85 no 1T254), mais que compensando a acomodação dos preços em dólares após os picos de preço observados no primeiro trimestre de 2024 como consequência dos desafios logísticos na região do Mar Vermelho.”

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado aumentou 30,0% no período e somou R$ 2,7 bilhões, com margem ebitda ajustada de 17,7% (+1,9 pp), em decorrência…

O número total de toneladas produzidas pela companhia no 1T25 deste ano foi de 1,243 milhão de toneladas, 7,7% maior que o visto na comparação com o ano passado.

No período, alavancagem da BRF, medido pela relação dívida líquida por ebitda ajustado, era de 0,54 vez, 62,9% inferior ao visto na comparação anual. A geração de caixa operacional alcançou R$ 1,3 bilhão no trimestre, alta de 51,9% ante o mesmo período do ano anterior.

A geração de caixa livre alcançou R$ 1,3 bilhão no 1T25, R$0,4 bilhão maior que o mesmo período do ano anterior. Desconsiderando os dispêndios com M&A, a companhia alcançou uma conversão de caixa de 65%, refletindo a contínua jornada de evolução operacional.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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