Logo (4)
COTAÇÕES
Dólar
Euro

RADAR DO DIA: Novo recuo de Trump; reciprocidade tarifária no Brasil; Focus mantém IPCA e Selic

Links deste artigo

São Paulo,  SP – Os índices futuros americanos e as bolsas europeias abriram em alta. A semana começa com mais um capítulo da guerra tarifária promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que no fim de semana confirmou que vai isentar produtos como smartphones, computadores e outros eletrônicos das taxas de 125%, anteriormente divulgado por Trump sobre produtos chineses.

Apesar do “alívio”, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou ontem que o governo norte-americano avalia reimpor tarifas sobre smartphones, computadores, semicondutores e outros eletrônicos dentro de cerca de um mês. Segundo uma autoridade da Casa Branca ouvida pela Reuters, a exclusão vale apenas para as tarifas adicionais de 125% impostas recentemente. As tarifas anteriores, de 20%, seguem em vigor, sob justificativa de estarem relacionadas ao combate à crise do fentanil nos EUA. A mesma fonte confirmou que Trump deve abrir uma nova investigação de segurança nacional voltada ao setor de semicondutores, o que pode resultar em novas tarifas no futuro.

Nesta semana, os Estados Unidos divulgam os preços de importação e exportação, o índice Empire State e Filadélfia de atividade industrial, os estoques de petróleo, a produção industrial, capacidade utilizada, vendas no varejo, construção de novas residências, pedidos de seguro-desemprego e o índice de confiança das construtoras.

A zona do euro terá a decisão de política monetária do BCE, além da produção industrial, saldo em conta corrente e a leitura revisada do índice de preços ao consumidor. A Alemanha publica o índice ZEW de sentimento econômico e o de preços ao produtor. O Reino Unido divulgará a taxa de desemprego, os índices de preços ao consumidor e ao produtor.

Na Ásia, o Japão divulga os números da produção industrial e o saldo da balança comercial. Já na China, saem os resultados da balança comercial, o PIB do primeiro trimestre, as vendas no varejo, a taxa de desemprego e a produção industrial. Além disso, o temporada de balanço do primeiro trimestre nos EUA continua nesta semana, com os resultados de LVMH, Rio Tinto, BHP, Goldman Sachs, Citigroup, Bank of America, Johnson & Johnson, United Airlines, Travelers, UnitedHealth, Netflix e American Express.

Por aqui, na última sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que cria a Lei da Reciprocidade Comercial, autorizando o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil no mercado global. O texto, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU) hoje, foi aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de 10 dias e aguardava a sanção presidencial para entrar em vigor. Não houve vetos.

A Lei da Reciprocidade Comercial estabelece critérios para respostas a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que “impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”. A norma valerá para países ou blocos que “interfiram nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil”. No Artigo 3º do texto da lei, por exemplo, fica autorizado o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Executivo, a “adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços”, prevendo ainda medidas
de negociação entre as partes antes de qualquer decisão.

Por aqui, na manhã de hoje foi divulgado o boletim Focus com as previsões de instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central do Brasil. Para o IPCA, a previsão para 2025 manteve o mesmo índice da semana passada, de 5,65%. Para 2026, a expectativa para a inflação também ficou estável, em 4,50%. A meta para a inflação no período é de 3%.

Sobre a taxa Selic, as previsões para 2025 e 2026 seguem estável em 15% e 12,50%, respectivamente. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão ficou estável em 1,97% em 2025. A projeção para 2026 também permaneceu estável em 1,60%. Sobre o dólar, a cotação para 2025 segue em R$ 5,90. Em 2026, a previsão para o dólar recuou de R$ 5,99 para R$ 5,97.

Emerson Lopes / Safras News
Copyright 2024 – Grupo CMA

Compartilhe

  • Deixe uma resposta
    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PLATAFORMA SAFRAS

Ganhe uma visão uniforme e aprofundada do agronegócio com a Plataforma Safras: acesse análises, preços comerciais, fretes, paridades, estatísticas, indicadores, notícias, gráficos e baixe relatórios em um único lugar!

TUDO SOBRE O AGRONEGÓCIO

 GLOBAL EM UM SÓ LUGAR

Ver Pacotes
Group 139 1

CADASTRE SEU E-MAIL E FIQUE POR DENTRO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O AGRONEGÓCIO.

Cadastrar