Queda no custo da nutrição animal melhora margem do produtor de frango

1044
frango

     Porto Alegre, 5 de novembro de 2021 – O mercado brasileiro de frango apresentou uma semana de preços inalterados tanto para o quilo vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição. “Em uma semana marcada por cotações estáveis, a boa notícia é que o custo da nutrição animal seguiu recuando, o que contribui para melhorar a margem de lucratividade do produtor”, comenta o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram estabilidade para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 9,80, o quilo da coxa de em R$ 8,00 e o quilo da asa em R$ 10,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 10,00, o quilo da coxa em R$ 8,20 e o quilo da asa em R$ 10,60.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi estabilidade nas cotações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 9,90, o quilo da coxa em R$ 8,10 e o quilo da asa de R$ em R$ 11,25. Na distribuição, o preço do quilo do peito prosseguiu em R$ 10,10, o quilo da coxa em R$ 8,30 e o quilo da asa em R$ 11,35.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 641,375 milhões em outubro (20 dias úteis), com média diária de US$ 32,068 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 362,175 mil toneladas, com média diária de 18,108 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.770,90.

     Na comparação com outubro de 2020, houve alta de 60,10% no valor médio diário, ganho de 22,26% na quantidade média diária e avanço de 30,95% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 6,20. Em São Paulo o quilo continuou em R$ 6,00.

     Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 4,30. No oeste do Paraná o preço se manteve em R$ 5,90. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo continuou em R$ 5,80.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango prosseguiu em R$ 6,10. Em Goiás o quilo vivo permaneceu em R$ 6,10. No Distrito Federal o quilo vivo continuou em R$ 6,20.

     Em Pernambuco, o quilo vivo permaneceu em R$ 6,30. No Ceará a cotação do quilo se manteve em R$ 6,30 e, no Pará, o quilo vivo continuou em R$ 6,50.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA