Piora nas lavouras e demanda chinesa garantem alta de 2% para soja em Chicago

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     Porto Alegre, 28 de junho de 2022 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta, enfileirando três sessões seguidas em recuperação. A piora nas condições das lavouras americanas e sinais de retomada da demanda chinesa sustentaram as cotações.

     Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 26 de junho, 65% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 68% -, 27% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 26% e 6%, respectivamente.

     O afrouxamento nas restrições ao Covid na China trouxeram otimismo ao mercado internacional. Com a perpectiva de maior procura, as commodities subiram. O petróleo subiu mais de 5%, arrastando também a soja para o território positivo.

     Os analistas também se posicionam frente ao relatório de área plantada do USDA que será divulgado na quinta, juntamente com os estoques trimestrais até 1 de junho. O mercado aposta em área maior do que a do ano anterior, mas menor do que a indicação do relatório de intenção de plantio, que foi divulgado em março.

     Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 27,00 centavos de dólar por bushel ou 1,76% a US$ 15,56 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,62 1/2 por bushel, com ganho de 29,75 centavos ou 2,07%.

     Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 5,10 ou 1,23% a US$ 419,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 69,00 centavos de dólar, com alta de 1,15 centavo ou 1,69%.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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