Porto Alegre, 29 de maio de 2024 – A Cosan comentou em teleconferência com analistas e investidores seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024. O CFO, Ricardo Araújo, destacou as prioridades da companhia, com foco em disciplina na alocação de capital, atenção aos níveis de alavancagem e na melhor forma de navegar no ambiente de taxas de juros mais elevadas.
A companhia informou que finalizou o primeiro trimestre de 2024 com o EBITDA em R$ 7,1 bilhões, ante R$ 8,9 bilhões no 1T23. Esse valor foi fortemente impactado por créditos tributários que foram reconhecidos pela subsidiária Raízen no 1T23. O lucro líquido teve um resultado negativo de R$ 192 milhões no 1T24.
Em relação aos destaques, o CFO informou que a empresa controlada Rumo obteve um aumento de volumes transportados, com uma tarifa média consolidada. Ele também destacou para os avanços na 1a fase de extensão do Mato Grosso (LRV), projeto de Lucas do Rio Verde.
Já na Compass, eles observaram uma recuperação do consumo industrial de gás, compensado pelas maiores temperaturas que geraram uma redução no segmento residencial. Esse efeito combinado de mix gerou uma redução de margem. Além da conclusão das obras do TRSP que também foi destacada pela companhia.
A Moove teve um trimestre com vendas estáveis de lubrificantes, mas com um reflexo importante de crescimento de margem (19%), refletindo a agenda estratégica de melhoria contínua. Já em relação à Radar, os arrendamentos das propriedades agrícolas ficaram alinhados com o mesmo trimestre do ano anterior, com uma valorização das terras.
Por fim, a Raízen foi destacada pela moagem recorde de cana (84 milhões de toneladas) na safra 2023/24, com uma recuperação de produtividade de 21%. A rentabilidade em 2023/24 foi superior em mobilidade e açúcar, porém menor no preço do etanol.
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Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Safras News
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