Porto Alegre, 1 de fevereiro de 2024 – As vendas líquidas da Corteva no ano de 2023 somaram US$ 17,23 bilhões e recuaram 1% em relação ao ano anterior. As vendas orgânicas declinaram 3% no ano passado, atingindo US$ 16,99 bilhões. A empresa relatou ganhos na América do Norte e na região do EMEA, que compensaram os declínios na América Latina e na região da Ásia-Pacífico.
As vendas líquidas de sementes cresceram 5% e orgânicas aumentaram 7%. O preço subiu 13% globalmente, liderado pela execução contínua da estratégia de preço por valor da empresa e pela demanda por novas tecnologias. As quedas de volume foram impulsionadas por menores volumes de milho na América Latina, a saída da Rússia e menor área plantada de milho na EMEA, parcialmente compensado pelo aumento dos hectares cultivados de milho na América do Norte.
As vendas líquidas de defensivos agrícolas caíram 9% e as orgânicas diminuíram 12%. A queda de volume, principalmente na América Latina e América do Norte, foram impulsionadas por saídas estratégicas de produtos, desabastecimento de estoque e atrasos nas compras dos agricultores. Os ganhos de preços refletiram a precificação do valor e a forte execução em resposta à inflação de custos liderada pela região do EMEA.
O lucro GAAP e o lucro por ação (EPS) das operações contínuas foram de US$ 941 milhões e US$ 1,30 por ação para o ano inteiro de 2023, respectivamente, com declínios de 23% e de 22% em relação ao ano anterior O EBITDA operacional e EPS operacional foram de US$ 3,38 bilhões e US$ 2,69 por ação, respectivamente, subindo 5% e 1% frente ao ano de 2022. A forte execução dos preços, os ganhos de volume em todas as regiões e as ações de produtividade foram parcialmente compensados pela inflação e pelos ventos contrários cambiais.
A empresa forneceu orientação para o ano de 2024 e espera vendas líquidas na faixa de US$ 17,4 bilhões a US$ 17,7 bilhões. A Corteva espera um EBITDA operacional entre a faixa de US$ 3,5 bilhões a US$ 3,7 bilhões. Já o EPS operacional está previsto entre a faixa de US$ 2,70 a US$ 2,90 por ação. O Caixa fornecido pelas atividades operacionais devem ficar na faixa de US$ 2,1 bilhões a US$ 2,6 bilhões. Já o fluxo de caixa livre deve ficar na faixa de US$ 1,5 bilhão a US$ 2,0 bilhões.
De acordo com o CEO da Corteva, Chuck Magro, os resultados de 2023 da Corteva refletem a execução de nossa estratégia de criação de valor, incluindo seu foco em produtividade, mix de produtos diferenciado e disciplina de custos. Isso, juntamente com o desempenho de destaque do nosso negócio de sementes, nos permitiu entregar crescimento em ganhos, caixa e margem, apesar de um desequilíbrio contínuo na indústria global de defensivos agrícolas. Os fundamentos gerais da agricultura permanecem construtivos, com a demanda recorde por grãos, oleaginosas, carne e biocombustíveis continuando em 2024.
“Na Corteva, vemos 2024 como mais um ano de forte demanda por nossos produtos diferenciados e um foco contínuo no controle dos controles, entregando tecnologia avançada aos nossos clientes e gerando valor consistente e incremental para nossos acionistas. Ajustamos o quadro financeiro de 2025 com base nos resultados de 2023 e na expectativa de crescimento contínuo dos lucros e expansão das margens em 2024 e 2025”, disse Magro.
Resultado do quarto trimestre de 2023
No quarto trimestre de 2023, as vendas líquidas da Corteva caíram 3% sobre o mesmo período do ano anterior e somaram US$ 3,71 bilhões. As vendas orgânicas no quarto trimestre de 2023 somaram US$ 3,51 bilhões, com um declínio de 8% frente ao mesmo período de 2022.
O volume caiu 9% em relação ao período do ano anterior, principalmente na América Latina, impactado pelos ventos contrários contínuos no segmento de Proteção de Cultivos e saídas estratégicas de produtos. Os menores volumes de sementes foram impulsionados pela menor área plantada esperada e pelo atraso nas compras dos agricultores devido ao clima desfavorável no Brasil.
O preço aumentou 1% em relação ao ano anterior, refletindo a ampla execução de preços em sementes e a execução contínua da estratégia de preço por valor da Empresa, enquanto gerencia a dinâmica desafiadora do mercado em Proteção de Cultivos.
A receita GAAP de operações contínuas após imposto de renda teve uma perda de US$ 231 milhões no quarto trimestre de 2023, em comparação com uma perda de US$ 41 milhões no quarto trimestre de 2022. EBITDA Operacional para o quarto trimestre foi de US$ 386 milhões, alta de 4% em relação ao ano anterior.
As informações partem da Corteva.
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Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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