O presidente dos EUA, Donald Trump, não deverá assinar uma declaração conjunta do G7 que pede a redução de tensões entre Israel e Irã, segundo fonte familiarizada com o assunto informou à TV CNN. O documento, elaborado por líderes europeus durante a cúpula no Canadá, afirma o direito de Israel à defesa própria e rejeita a possibilidade de o Irã obter armas nucleares. Um funcionário da Casa Branca destacou que, sob a liderança de Trump, os EUA estão “liderando o esforço para restaurar a paz no mundo” e continuarão trabalhando para impedir o avanço nuclear iraniano.
A decisão de Trump cria uma divisão imediata com outros líderes do G7 antes mesmo do início oficial das discussões nas Montanhas Rochosas canadenses. O rascunho da declaração, que já havia sido apoiado por representantes europeus, buscava unificar o posicionamento do grupo diante do conflito entre Israel e Irã, mas a postura unilateral de Washington sinaliza desalinhamento entre os aliados.
Embora a declaração do G7 reafirmasse o direito de Israel à autodefesa, Trump preferiu não endossar publicamente um chamado pela desescalada. A Casa Branca reiterou o compromisso de impedir o programa nuclear iraniano, mas evitou se associar a um apelo coletivo por moderação.

