Porto Alegre, 30 de junho de 2025 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mistos. As primeiras posições recuaram e as demais subiram. Possíveis avanços nos acordos comerciais americanos com parceiros e os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) centraram as atenções.
O mercado iniciou o dia sustentado por um movimento de recuperação técnica, sustentado por possíveis avanços nos acordos comerciais e o clima de menor aversão ao risco. Os contratos mudaram de direção após o relatório do USDA, principalmente devido aos estoques acima do esperado.
Ao longo da tarde, no entanto, o mercado recuperou parte do terreno perdido e até revertendo as perdas pós USDA, já que os números trouxeram poucas surpresas, principalmente em relação a área americana.
A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2025 deverá totalizar 83,4 milhões de acres. Se confirmada, a área ficará 4% abaixo do total cultivado no ano passado, de 87,05 milhões de acres.
O número ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 83,65 milhões de acres. O número também veio abaixo da área indicada no relatório de intenção de plantio, divulgado em março, que era de 83,495 milhões de acres. Na comparação com o ano passado, a área diminuiu ou ficou inalterada em 25 dos 29 estados produtores.
Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de junho, totalizaram 1,008 bilhão de bushels. O volume estocado subiu 4% na comparação com igual período de 2024.O número ficou acima da expectativa do mercado, de 971 milhões de bushels.
A posição julho teve perda de 1,68% em julho, de 1,94% no trimestre e de 1,01% no primeiro semestre.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 3,50 centavos de dólar ou 0,34% a US$ 10,24 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,27 por bushel, ganho de 2,25 centavos ou 0,21%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,20, ou 0,07%, a US$ 271,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 52,51 centavos de dólar, com ganho de 0,06 centavo ou 0,11%.
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Dylan Della Pasqua e Rodrigo Ramos / Safras News
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