Soja cai forte em Chicago por aversão ao risco e lockdowns na China

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     Porto Alegre, 13 de junho de 2022 – Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. A commodity segue o desempenho negativo de outros mercados, em meio a um quadro de forte aversão ao risco. A inflação global segue derrubando bolsas e outras commodities e impulsionando o dólar frente a outras moedas.

     A pressão vinda do financeiro limitou o impacto positivo aos preços da oleaginosa vindo do clima desfavorável ao cultivo nos Estados Unidos. A boa demanda também não evitou a forte queda nas cotações.

     As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 605.129 toneladas na semana encerrada no dia 9 de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 475 mil toneladas.

     Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 365.455 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 141.320 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 50.473.191 toneladas, contra 57.048.412 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

     Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 38,00 centavos ou 2,17% a US$ 17,07 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,27 3/4 por bushel, com perda de 34,25 centavos de dólar ou 2,06%.

     Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 14,00 ou 3,26% a US$ 415,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 79,51 centavos de dólar, com perda de 1,30 centavo ou 1,6%.  

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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