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Serviços avançam 0,20% em abril ante maço; dentro das projeções (+0,20%)

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São Paulo – Em abril de 2025, o volume de serviços no Brasil variou 0,2% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 17,3% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,2% abaixo do ponto mais alto da série histórica (outubro de 2024).

Na série sem ajuste sazonal, frente a abril de 2024, o volume de serviços avançou 1,8%, sua 13 taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,2%, e o acumulado em 12 meses em abril de 2025 (2,7%) desacelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em março de 2025 (3,1%).

Tanto a comparação mensal quanto a interanual ficaram em linha com as projeções coletadas pelo Termômetro Safras, de 0,20% e 1,80%, respectivamente.

A variação de 0,2% do volume de serviços em abril de 2025, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por apenas uma das cinco atividades investigadas: os transportes (0,5%), que registrou o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,8%. Todos os outros setores assinalaram taxas negativas, com destaque para a retração verificada em outros serviços (-2,3%), que registra o segundo revés consecutivo, com perda acumulada de 2,6%. Os demais decréscimos vieram de profissionais, administrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%), com todos eliminando pequenas parcelas de ganhos acumulados em meses recentes: de 1,8%, no primeiro setor; de 3,9%, no segundo; e de 2,2%, no último.

A média móvel trimestral foi de 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2025, frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, o comportamento positivo do setor de serviços, nesse tipo de indicador, foi acompanhado por quatro das cinco atividades: transportes (0,9%); serviços prestados às famílias (0,7%); informação e comunicação (0,5%); e profissionais, administrativos e complementares (0,5%). Por sua vez, os outros serviços (0,0%) ficaram estáveis no mês de abril.

Ante abril de 2024, o volume de serviços avançou 1,8%, sua décima terceira taxa positiva seguida. O resultado desse mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas e contou ainda com crescimento em 51,2% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de informação e comunicação (5,8%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; e desenvolvimento de programas de computador sob encomenda.

Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (4,8%); dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%); e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%), explicados, em grande parte, pela maior receita vinda de restaurantes; e hotéis, no primeiro ramo; de transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; navegação interior de carga; e gestão de portos e terminais, no segundo; e de agenciamento de espaços de publicidade; consultoria em gestão empresarial; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; e serviços de reservas relacionados a hospedagens, no último.

Em contrapartida, os outros serviços (-5,2%) exerceram a única influência negativa,
pressionados, sobretudo, pela menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; corretoras de títulos e valores mobiliários; atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde; e manutenção e reparação de veículos automotores.

O acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, foi a 2,2%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,2% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (6,5%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; telecomunicações tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e consultoria em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,0%); dos profissionais, administrativos e complementares (1,6%); e dos prestados às famílias (2,4%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas que atuam com transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; gestão de portos e terminais; e concessionárias de aeroportos, no primeiro ramo; de agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; consultoria em gestão empresarial; limpeza geral; e serviços de reservas relacionados a hospedagens, no segundo; e restaurantes; hotéis; e serviços de bufê, no último.

Em sentido oposto, os outros serviços (-2,6%) exerceram a única influência negativa, pressionados, em grande parte, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; administração de cartões de crédito; administração de fundos por contrato ou comissão; atividades de apoio à agricultura; e manutenção e reparação de veículos automotores.

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