Porto Alegre, 15 de janeiro de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 3,90% para 3,87% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 4,30% para 4,29%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 4,06% para 4,08%.
Para 2025, as instituições mantiveram em 3,50% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2025 diminuiu de 4,00% para 3,99%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 3,98% para 4,00%.
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,59% em 2024. A projeção para 2025 ficou estável em 2,00%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 1,7% em 2024, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.
As instituições financeiras mantiveram em 9,00% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024. Atualmente, ela está em 11,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 2,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
Para 2025, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2025 estava em 8,50%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2024 diminuiu de R$ 5,00 para R$ 4,95 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2024 era de R$ 5,00, enquanto para 2025 era de R$ 5,08.
A previsão de superávit comercial em 2024 foi elevada para US$ 75,00 bilhões, de US$ 70,50 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A estimativa para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 40,30 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 40,30 bilhões observado na semana anterior. A projeção para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 65,00 bilhões.
Para 2025, as instituições elevaram a previsão de superávit comercial para US$ 58,50 bilhões, de US$ 66,59 bilhões na semana passada.
Já a projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 41,35 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 43,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2025 ficou estável em US$ 70,00 bilhões.
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As informações são da Agência CMA.
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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