Preços fracos e ritmo lento na comercialização do milho

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     Porto Alegre, 06 de maio de 2022 – O mercado brasileiro de milho manteve um quadro de lentidão na comercialização nesta semana. As cotações variaram de estáveis a mais baixas na comparação com a semana anterior.

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     Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os consumidores de milho mantêm o padrão de negociações, adotando postura cautelosa em relação aos estoques, aguardando a entrada da safrinha no mercado. “Nesse contexto, a paridade de exportação volta a ser um fator preponderante para a formação de tendência no segundo semestre. Portanto oscilações do câmbio e da CBOT (Bolsa de Chicago) terão grande impacto. Os problemas climáticos afetam o fluxo de venda em determinados estados do país”, comenta.

     No balanço dos últimos sete dias, entre as quintas-feiras 29 de abril e 05 de maio, o milho em Campinas/CIF na venda caiu de R$ 94,00 para R$ 91,00 a saca, com baixa de 4,3%. Na região Mogiana paulista, o cereal na venda recuou de R$ 91,00 a saca para R$ 89,00 a saca, baixa de 2,2%.

     Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço caiu de R$ 92,00 a saca para R$ 90,00 a saca, baixa de 2,2%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação baixou de R$ 85,00 para R$ 82,00, queda de 3,5%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor permaneceu em R$ 96,00 a saca.

      Em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação baixou de R$ 83,00 a saca para R$ 82,00, queda de 1,2%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado caiu de R$ 85,00 para R$ 84,00 a saca (-1,2%).

EXPORTAÇÕES

     As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 228,492 milhões em abril (19 dias úteis), com média diária de US$ 12,025 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 702,777 mil toneladas, com média de 36,988 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 325,10.

     Em relação a abril de 2021, houve alta de 655,4% no valor médio diário da exportação, avanço de 465,2% na quantidade média diária exportada e valorização de 33,6% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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