Preços dos suínos seguem processo de recuperação no Centro-Sul do Brasil

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     Porto Alegre, 14 de outubro de 2022 – Os preços tanto do suíno vivo como dos principais cortes seguem processo de recuperação no Centro-Sul do país. O ambiente de negócios envolvendo o vivo vem apresentando boa fluidez, com frigoríficos avançando em compras e buscando uma composição de estoques, avaliando que a reposição entre atacado e varejo está aquecida.

     Segundo o Analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, além disso, os suinocultores estão sinalizando que a oferta de animais está enxuta e que o peso médio dos animais não está elevado. Deste modo, a expectativa é que novos reajustes aconteçam no curto prazo. “Os agentes de mercado ainda esperam que os preços ao longo da cadeia fiquem sustentados no decorrer das próximas semanas devido aos preparativos de final de ano”, afirma.

     A Copa do Mundo que se inicia na segunda metade de novembro também pode ajudar o consumo. Apesar do momento positivo, a preocupação dos suinocultores é grande por contas das margens ainda deterioradas e pelo cenário do custo de produção, que não arrefece.

Preços

     Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou a média de preços do quilo do suíno vivo no país avançou 3,24% na semana, passando de R$ 6,06 para R$ 6,25. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado aumentou de R$ 9,94 para R$ 10,23, expansão de 2,95%. A carcaça teve alta de 4,89% na semana, passando de R$ 9,33 para R$ 9,79.

     A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo aumentou de R$ 130,00 para R$ 140,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 5,30. No interior do estado a cotação se avançou de R$ 6,30 para R$ 6,40.

     Em Santa Catarina o preço do quilo na integração permaneceu em R$ 5,40. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 6,30 para R$ 6,45. No Paraná o quilo vivo aumentou de R$ 6,30 para R$ 6,50 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo continuou em R$ 5,15.

     No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve alta de R$ 5,85 para R$ 6,00, enquanto na integração o preço seguiu em R$ 5,30. Em Goiânia, o preço aumentou de R$ 6,60 para R$ 7,00. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno subiu de R$ 6,80 para R$ 7,30. No mercado independente o preço avançou R$ 7,00 para R$ 7,50. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve alta de R$ 5,80 para R$ 5,95. Já na integração do estado o quilo vivo continuou em R$ 5,30.

Exportações

     As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 71,916 milhões em outubro (5 dias úteis), com média diária de US$ 14,395 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 28,915 mil toneladas, com média diária de 5,783 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.489,20.

     Em relação a outubro de 2021, houve alta de 41,6% no valor médio diário, ganho de 30,4% na quantidade média diária e avanço de 8,6% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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