Preços da soja recuam em semana de poucos negócios por queda em Chicago

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Porto Alegre, 22 de julho de 2022 A semana foi de poucos negócios e de preços entre estáveis e mais baixos para a soja no mercado brasileiro. A desvalorização dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) afastou os negociadores e limitou a comercialização.

A saca de 60 quilos seguiu em R$ 186,00 em Passo Fundo (RS) no período. Em Cascavel (PR), o preço caiu de R$ 187,50 para R$ 185,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação permaneceu em R$ 172.

No Porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 194,00 para R$ 191,50. Os prêmios para embarques mais próximos – setembro e outubro – reagiram na parte final da semana, impulsionados pelos rumores de aquecimento da demanda chinesa.

Os contratos com vencimento em novembro, negociados em Chicago, acumularam desvalorização de 3,45% até o fechamento de quinta, fechando a US$ 14,17 ¾ por bushel. Na maior parte do período, os investidores realizaram parte dos ganhos de 12% da semana anterior.

A melhora no clima americano e as preocupações geopolíticas, com atritos entre China e Estados Unidos, ajudaram na correção registrada em Chicago. O dólar comercial subiu 0,95% na semana até quinta, fechando a R$ 5,222.

Comercialização

A comercialização da safra 2021/22 de soja do Brasil envolve 79,3% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 5 de agosto. No relatório anterior, com dados de 8 de julho, o número era de 74,3%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 81,9% e a média de cinco anos para o período é de 82,6%. Levando-se em conta uma safra estimada em 125,88 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 99,813 milhões de toneladas.

As vendas antecipadas da safra 2022/23 avançaram levemente no período. Levando-se em conta uma safra de 151,497 milhões de toneladas, SAFRAS estima uma comercialização antecipada de 17,3%, envolvendo 26,271 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 23% e a média para o período é de 21,5%. Em 8 de julho, o número era de 15,7%. 

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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