PIB da China no terceiro trimestre de 2022 sobe em 3,9% ante 2021

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Porto Alegre, 24 de outubro de 2022 – O Produto Interno Bruto (PIB) da China subiu 3,9% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, em base anualizada, uma alta forte em relação ao 3T21, que havia registrado alta de 0,4%. Os dados são do departamento de estatísticas do país.

Pela primeira vez, o crescimento do PIB cresce mais de 3% em relação ao ano anterior, mas ainda está abaixo da meta de 5,5% estabelecida pelo governo chinês.

O governo havia adiado a divulgação dos dados estatísticos durante o congresso do Partido Comunista Chinês, que aconteceu de 16 a 23 de outubro.

“A recuperação econômica no terceiro trimestre melhorou, que foi significativamente melhor do que no segundo trimestre, a demanda de produção continuou a melhorar, os preços do emprego foram geralmente estáveis e as garantias de subsistência das pessoas foram fortes e eficazes, e a operação geral estava dentro de uma faixa razoável”, diz a nota do departamento de estatísticas.

“Não há perspectiva de a China suspender sua política de Covid zero em breve, e não esperamos nenhum relaxamento significativo antes de 2024. As interrupções recorrentes do vírus continuarão, portanto, apesar na atividade pessoal e outros bloqueios em larga escala não podem ser descartados”, diz Julian Evans Pritchard, economista sênior para a China da Capital Economics.

Produção industrial sobe 6,3% em setembro em base anual

A produção industrial da China subiu 6,3% em setembro na comparação com igual período do ano anterior, após a alta de 4,2% registrada em agosto, segundo dados divulgados pelo departamento de estatísticas do país.

O valor agregado da mineração aumentou 8,5% em relação ao ano anterior. Já o de manufatura cresceu 3,2%; a produção e distribuição de energia, energia térmica, gás e água cresceu 5,6%.

O valor agregado da fabricação de alta tecnologia e da fabricação de equipamentos aumentou 8,5% e 6,3% em relação ao ano anterior, respectivamente. O crescimento das empresas estatais aumentou 3,6%; a produção de veículos de energia sustentável e células solares aumentou 112,5% e 33,7% ano-a-ano, respectivamente.

“O resultado é que, embora a indústria tenha se saído um pouco melhor em setembro, a maior parte da economia perdeu força no mês passado. E a situação parece ter piorado em outubro. O número de cidades com surtos e a participação da atividade econômica em áreas com surtos de Covid-19 aumentaram para níveis vistos pela última vez durante o pico da onda Ômicron”, diz Julian Evans Pritchard, economista sênior para a China da Capital Economics. Com informações da Agência CMA.

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Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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