Previsão de inflação 2023 cai a 4,94%; recua a 5,60% em 2022 – Focus

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Banco Central do Brasil, fachada externa. Brasília, 02-03-2017. Foto Sérgio Lima/Poder 360.

     Porto Alegre, 24 de outubro de 2022 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,97% para 4,94% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023.

     A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 5,62% para 5,52%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado – (IGP-M) caiu de 4,58% para 4,57%.

     Para 2022, as instituições financeiras reduziram de 5,62% para 5,60% a previsão para a inflação medida pelo IPCA.

     A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 passou de -4,37% para -4,28%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 7,55% para 7,01%.

     A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 elevou de 0,59% para 0,63%. A projeção para 2022 aumentou de 2,71% para 2,76%.

     As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 11,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de -2,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%.

     A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2023 quanto para 2022.

     A previsão de superávit comercial em 2023 reduziu a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 56,00 bilhões, de US$ 60,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

     A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 34,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 34,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 aumentou para US$ 70,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 67,34 bilhões da semana passada.

     Para 2022, as instituições reduziram a previsão de superávit comercial para US$ 56,15 bilhões, de US$ 60,00 bilhões na semana passada.

     A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 32,25 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 30,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2022 aumentou para US$ 68,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 66,00 bilhões da semana passada. As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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