Porto Alegre, 29 de agosto de 2024 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão com preços acentuadamente mais altos. O mercado se recuperou após ter atingido, nesta semana, o menor nível em quatro anos. Sinais de demanda, como as boas vendas semanais dos Estados Unidos concederam suporte ao movimento.
As fortes altas do trigo e do petróleo contribuíram positivamente. Os investidores ainda observam as notícias relativas ao clima sobre o Meio-Oeste dos EUA. A falta de chuvas preocupou nos últimos dias, mas o retorno delas foi visto com bons olhos. Ainda assim, os agentes analisam com cautela o impacto das precipitações sobre a cultura.
Segundo agências internacionais, com apenas mais um dia restante no ano comercial 2023/24 do milho, o uso do cereal para a produção de etanol deve ficar entre 5,47 bilhões e 5,48 bilhões de bushels. Isso ficaria acima da atual projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2023/24, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 15.300 toneladas na semana encerrada em 22 de agosto. A Espanha liderou as compras, com 106.000 toneladas. Para a temporada 2024/25, foram mais 1.494.100 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 700 mil e 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na sessão, os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,71 3/4 por bushel, alta de 6,50 centavos de dólar, ou 1,77%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2024 fechou a sessão a US$ 3,96 por bushel, recuo de 5,25 centavos, ou 1,34%, em relação ao fechamento anterior.
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Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Safras News
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