Mercado de café deve seguir arrastado no Brasil

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     Porto Alegre, 18 de março de 2022 – O mercado brasileiro de café não deverá apresentar grandes alterações nesta sexta. Tanto o dólar como Nova York registram leve baixa. Com compra e venda muito distantes, o ritmo dos negócios deverá seguir lento.

     O mercado registrou preços estáveis nesta quinta-feira. Apesar da queda do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e do dólar, as cotações se sustentaram em um dia lento na comercialização.

     No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.270,00 (compra) e R$ 1.310,00 (venda) a saca, estável. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.280,00/1.320,00 a saca, inalterado.

     Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 1.130,00/1.170,00 a saca, estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 760,00/780,00 a saca, sem mudanças.

CERTIFICADOS

* Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) na posição de 17 de março de 2022 estão em 1.072.292 sacas de 60 quilos, inalterados em relação ao dia anterior. As informações partem da ICE Futures.

NOVA YORK

* Os contratos com entrega em maio registram alta de 0,3% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 216,65 centavos de dólar por libra-peso.

* Os contratos com entrega em maio/2022 fecharam a quinta-feira a 216,10 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 1,40 centavo, ou de 0,6%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,07% a R$ 5,041. O Dollar Index registra alta de 0,48% a 98,44 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +1,12%. Tóquio, +0,65%.

* As principais bolsas na Europa registram índices fracos. Londres, -0,53%; Frankfurt, -0,84%; Paris, -0,71%.

* O petróleo opera em alta. Abril do WTI em NY: US$ 103,18 o barril (+0,2%).

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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