São Paulo, SP – A Allos divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido de R$ 201,4 milhões, queda de 35,6% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 456 milhões, alta de 20,4% em comparação ao primeiro semestre de 2024 (1S24).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 490,3 milhões, alta de 12,9% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 946,1 milhões, alta de 9,7% em comparação ao 1S24.
A margem Ebitda foi de 73,1%, queda de 2 pontos percentuais em relação ao 2T24. No semestre, a margem Ebitda foi de 72,7%, alta de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita líquida foi de R$ 671 milhões, alta de 9,9% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 1,3 bilhão, alta de 8,1% em comparação ao 1S24. O indicador de aluguel mesmas lojas (SSR) fechou o 2T25 em 7,7%, refletindo o crescimento real na base instalada de lojas. Além disso, o resultado de estacionamento e serviços atingiram crescimentos de dois dígitos no 2T25, 12,9% e 20,9%, respectivamente. O elevado crescimento em serviços foi potencializado pela linha de mídia, que saltou 34% no período.
No 2T25, as vendas nos shoppings da Allos superaram os R$ 10 bilhões, um incremento de 9,5% na
comparação anual. O indicador de vendas mesmas lojas (SSS) fechou em 7,1%, e a diferença de
crescimentos em vendas totais e SSS evidencia o trabalho que vem sendo feito na curadoria de mix,
trazendo lojistas cada vez mais conectados às necessidades dos consumidores e entregando
experiências encantadoras em nossos shoppings.
A taxa de ocupação ao final do 2T25 foi de 96,4%, aumento de 11 bps em relação ao mesmo período
do ano anterior. Historicamente, observamos uma tendência de queda na taxa de ocupação no
primeiro trimestre de cada ano, devido à sazonalidade do período, que, em 2025, foi mais
concentrada no segundo trimestre.
O FFO atingiu R$304,6 milhões no trimestre, avanço de 1,9% versus o 2T24, mesmo com Selic passando
de 10,5% no 2T24 para 15% no 2T25. O FFO por ação, por sua vez, cresceu 8,8%, impulsionado pelos
últimos programas de recompra de ações. No segundo trimestre, o NOI foi de R$580 milhões, alta
de 8,5%, com margem NOI de 93,3%, refletindo ganhos de eficiência em custos operacionais,
principalmente com menores custos com lojas vagas e com a qualificação do mix de lojistas,
convertida em uma menor necessidade de provisionamento.
O custo médio da dívida da Allos foi de 12,9% no 2T25 (versus 12,1% no 1T25), o que equivale à
taxa de CDI + 0,75%. Esse nível de custo é reflexo das ações de gestão de passivos realizadas
nos últimos trimestres. No 2T25, a relação Dívida Líquida / EBITDA da Companhia foi de 1,7x.
A Allos apresentou geração operacional de caixa de R$813,4 milhões no primeiro semestre de 2025.
A variação do saldo de caixa pode ser explicada, em grande parte por recebimentos pelos
desinvestimentos, amortizações de principal e juros de financiamentos e novas captações,
recompra de ações, pagamento de dividendos, Capex e outras iniciativas alinhadas ao planejamento
estratégico de longo prazo da Companhia.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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