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IPCA sobe 0,56% em março ante fevereiro; mercado esperava +0,54%

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São Paulo – São Paulo, 12 de março de 2025 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,56% em março ante fevereiro, após registrar 1,31% no mês anterior. Esta é a maior alta para um mês de fevereiro desde 2003 (0,71%). Os dados foram divulgado hoje (11) pelo IBGE.

O resultado ficou um pouco minimamente acima das expectativas do mercado financeiro, de +0,54%, conforme o Termômetro Safras.

Nos últimos doze meses, até março, a taxa ficou em 5,48%, acima dos 5,06% dos 12 meses imediatamente anteriores, praticamente em linha com as estimativas de +5,45%, ainda segundo o Termômetro Safras.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva na passagem de fevereiro para março, ficando entre o 0,10% do grupo Educação e o 1,17% do grupo Alimentação e bebidas, responsável pelo maior impacto (0,25 p.p.) no índice do mês, respondendo por cerca de 45% do IPCA de março.

O grupo Alimentação e bebidas acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, com a alimentação no domicílio registrando 1,31%. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%). No lado das quedas destacam-se o óleo de soja (1,99%), o arroz (1,81%) e as carnes (1,60%).

A alimentação fora do domicílio (0,77%) também acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,47%), com os subitens refeição (0,86%) e cafezinho (3,48%) mostrando variações superiores às observadas no mês anterior (0,29% e 0,47%, respectivamente). O lanche (0,63%) desacelerou em relação a fevereiro (0,66%).

Em Despesas pessoais (0,70%), grupo com a segunda maior variação no mês, o resultado foi influenciado pelo subitem cinema, teatro e concertos (7,76%), com o fim da semana do cinema que ocorreu em fevereiro.

Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,76%) ocorreu em Curitiba e Porto Alegre por conta da alta da gasolina (1,84% e 2,43%, respectivamente). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,27%) em razão da queda nas passagens aéreas (16,01%) e, em Brasília (0,27%) com a redução de 24,18% no ônibus urbano.

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