Porto Alegre, 04 de junho de 2021 – O mercado físico de boi gordo apresentou preços de estáveis a mais altos na maioria das regiões de produção e comercialização do país na primeira semana de junho. “O feriado quebrou o ritmo das negociações, acrescentando uma nova dificuldade na composição das escalas de abate dos frigoríficos”, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, muitas unidades frigoríficas operam com a programação apertada, avaliando o cenário de oferta tímida no decorrer da primeira semana de junho.
“O primeiro giro de confinamento apresentou retração em 2021, considerando a elevação dos custos pecuários, pensando no comportamento dos preços de reposição além da nutrição animal, com preços do milho e do farelo de soja em patamar bastante acentuado”, assinalou Iglesias.
Em relação à demanda doméstica de carne bovina, é estimado um avanço mais consistente da atividade econômica ao longo do segundo semestre, considerando o avanço da vacinação como um fator preponderante para isso. As exportações permanecerão em bom nível, com a China ainda absorvendo importante volume de proteína animal brasileira.
Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 02 de junho:
* São Paulo (Capital) – R$ 318,00 a arroba, contra R$ 316,00 a arroba em 27 de maio, subindo 0,63%.
* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 305,00 a arroba, estável.
* Goiânia (Goiás) – R$ 300,00 a arroba, estável.
* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 305,00 a arroba, contra R$ 301,00 a arroba (+1,33%)
* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 305,00 a arroba, estável.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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