Fávaro e CEO do Fundo Mubadala dialogam sobre investimentos destinados para áreas agrícola e industrial no Brasil

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agronegócio

     Porto Alegre, 1 de abril de 2024 – O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu na quinta-feira (28) com o CEO do Fundo Mubadala no Brasil, Ricardo Paes, para conhecer os projetos do fundo de investimento destinado para as áreas agrícola e industrial no país.

     Na ocasião, o CEO Ricardo Paes contou um pouco da história do Mubadala, que é um fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que tem investimentos no Brasil que vão desde refinarias, academia, fast food, até uma linha de metrô.

     Relacionado a agricultura, Paes apresentou ao ministro Fávaro o projeto biocombustível de macaúba que está em desenvolvimento. O plano envolve plantação da palmeira macaúba em 200 mil hectares de áreas degradadas em dez anos e biorrefinaria na Bahia para produção de diesel verde. A expectativa é que todo o projeto gere 80 mil empregos e cerca de 1 bilhão de litros de óleo por ano para transformação em biodiesel, o que vai reduzir em até 80% as emissões de CO2.

     “Um detalhe do projeto é que aproximadamente 20% a 25% desses 200 mil hectares serão desenvolvidos por pequenos agricultores de até 100 hectares”, relatou o CEO Ricardo Paes.

     Alinhado a proposta do projeto do Fundo, Fávaro apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que está sendo executado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A meta do programa é recuperar e converter até 40 milhões de hectares de pastagens em áreas agricultáveis em até 10 anos.

     “Além de ser uma prática sustentável, o Programa também prevê a adoção de medidas que contribuam com a segurança alimentar e climática do planeta”, mencionou o ministro. “No final das contas, tanto o projeto de macaúba quanto nosso programa de conversão de pastagens degradadas refletem em investimentos na agricultura brasileira e na diminuição da emissão de gás carbônico (CO2)”, disse.

     Também participaram da reunião o vice-presidente da Acelen, Marcely Lyra; o CEO da BPP Advogados, Evaristo Pinheiro; e o sócio da BMJ Consultoria, Victor Figueiredo.

      As informações partem do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

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     Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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