Acomodação do dólar e em Chicago deve limitar negócios de soja no Brasil

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Porto Alegre, 16 de dezembro de 2022 – O mercado brasileiro de soja deve ser influenciado negativamente pela acomodação da Bolsa de Mercadorias de Chicago e do dólar frente ao real. Ambos caem leve, o que limita o interesse em negociar.

Na quinta-feira, os preços da soja ficaram de estáveis a mais baixos no Brasil. A queda de Chicago foi o que pesou mais para a retração. O ritmo de negócios foi lento, com apenas lotes pontuais sendo negociados.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 184,00. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 183,00. No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 191,00 para R$ 189,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 181,50 para R$ 179,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 188,00 para R$ 186,00.

Em Rondonópolis (MT), a foi de R$ 168,00 para R$ 165,00. Em Dourados (MS), a cotação desvalorizou de R$ 173,00 para R$ 171,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 167,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em janeiro de 2023 operam com baixa de 0,16%, cotados a US$ 14,71 por bushel.

* O mercado chegou a registrar ganhos mais cedo, sustentado pela forte demanda pela soja norte-americana e pelo déficit hídrico em regiões argentinas. Segundo a Reuters, as chuvas dos últimos dias não foram suficientes. De qualquer forma, voltou a preponderar o temor de recessão global, levando o grão para o território negativo. A forte queda no petróleo, superior a 2% em Nova York, completa o cenário baixista.  

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com perda de 0,35%, a R$ 5,2970. O Dollar Index registra alta de 0,02% a 104,225 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,02%; Japão, -1,87%.

* As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -1,40%. Londres, -1,21%. Frankfurt, -0,34%.

* O petróleo opera em forte queda. Janeiro do WTI em NY: US$ 74,69 o barril (-1,86%).

AGENDA

—–Sexta-feira (16/12)

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

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Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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