Demanda interna perde força, mas preço do suíno reage um pouco em agosto

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     Porto Alegre, 2 de setembro de 2022 – O mercado brasileiro de suínos registrou um movimento de recuperação nos preços ao longo de agosto, mesmo com um enfraquecimento na demanda observado a partir da segunda quinzena. “O suíno vivenciou dois momentos distintos. Na primeira metade do mês houve uma reação nos preços dos cortes suínos e do quilo vivo, com a boa reposição para o varejo e a comemoração do Dia dos Pais. Na segunda metade de agosto os frigoríficos atuaram com menos força no mercado e houve, também, um recuo nos preços da carne bovina e de frango, o que contribuiu para limitar o movimento de recuperação nas cotações do suíno”, destaca o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia.

     Maia avalia que, como um fator positivo, apareceu a exportação, que apresentou bons números ao longo do mês de agosto, superando a casa de 100 mil toneladas.

     As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 253,825 milhões em agosto (23 dias úteis), com média diária de US$ 11,036 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 106,374 mil toneladas, com média diária de 4,626 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.386,20.

     Em relação a agosto de 2021, houve alta de 24,1% no valor médio diário, ganho de 25% na quantidade média diária e baixa de 0,7% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou a média de preços do quilo vivo no país avançou 0,68% em agosto em relação ao fechamento de julho, passando de R$ 5,98 para R$ 6,02. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado avançou 1,87%, de R$ 9,93 para R$ 10,11. A carcaça teve alta de 4,18% no mês, passando de R$ 9,26 para R$ 9,65.

     A análise mensal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo passou de R$ 133,00 para R$ 130,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 5,20 para R$ 5,30. No interior do estado a cotação baixou de R$ 6,15 para R$ 6,05.

     Em Santa Catarina o preço do quilo na integração subiu de R$ 5,30 para R$ 5,40. No interior catarinense, a cotação caiu de R$ 6,20 para R$ 6,10. No Paraná o quilo vivo passou de R$ 6,10 para R$ 6,15 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo continuou em R$ 5,15.

     No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande mudou de R$ 5,85 para R$ 6,00, enquanto na integração o preço subiu de R$ 5,20 para R$ 5,30. Em Goiânia, o preço seguiu em R$ 6,50. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno mudou de R$ 6,80 para R$ 7,00. No mercado independente o preço continuou em R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis aumentou de R$ 5,80 para R$ 6,45. Já na integração do estado o quilo vivo avançou de R$ 5,20 para R$ 5,30.

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     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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