Porto Alegre, 13 de maio de 2022 – Os preços do algodão brasileiro seguem firmes diante da escassez de oferta interna. “Além disso, a alta da pluma acompanhou os ganhos na Bolsa de Nova York, diante do relatório de maio de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que saiu nesta quinta-feira (12)”, destaca o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Carlos Barabach. “Apesar desta valorização, a liquidez continua baixa no mercado doméstico”, acrescenta.
Na média no polo industrial paulista, a indicação da fibra ficou em R$ 7,95 por libra-peso no dia 12, ante R$ 7,60 por libra-peso no dia 5 de maio. Comparado ao mesmo momento do mês passado, a alta era de 10,26% (R$ 7,21 c/lb). Ante o ano anterior, a elevação era de 55,21% (R$ 5,12 c/lb).
O USDA estimou a produção de algodão dos Estados Unidos na temporada 2023/23 em 16,5 milhões de fardos. Analistas esperavam 19,41 milhões de fardos. Para a safra 2021/22, são esperados 17,52 milhões de fardos.
As exportações deverão ficar em 14,5 milhões de fardos em 2022/23, ante 14,75 milhões na temporada anterior. O consumo interno foi previsto em 2,5 milhões de fardos para 2022/23, contra 2,55 milhões de fardos na temporada anterior.
Baseado nas estimativas de produção, exportação e consumo, os estoques finais norte-americanos foram previstos em 2,9 milhões de fardos para a temporada 2022/23, contra 3,4 milhões na temporada 2021/22. Analistas esperavam 4,5 milhões de fardos para 2022/23.
Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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