Porto Alegre, 15 de julho de 2022 – O mercado brasileiro de arroz encerra a primeira quinzena de julho com preços levemente mais altos frente à semana anterior. A força do dólar ante o real, que auxilia nas exportações, atua como fator de suporte.
Na média do Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, a saca de 50 quilos do cereal em casca finalizou cotada a R$ 75,64, avanço de 0,54% em relação a semana passada, 4,97% mais alto frente ao mesmo período do mês anterior e 6,92% superior quando comparado ao mesmo período do ano passado.
No âmbito internacional, destaque para o relatório de julho de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta terça-feira (12), que estimou a produção mundial de arroz beneficiado em 514,76 milhões de toneladas para 2022/23, ante 515,35 milhões no mês anterior. Para 2021/22, foi estimada safra de 513,56 milhões de toneladas.
As exportações mundiais de arroz beneficiado foram estimadas em 54,61 milhões de toneladas para 2022/23, ante 54,2 milhões no mês passado. A estimativa para o consumo é de 518,63 milhões de toneladas de beneficiado para 2022/23, ante 519,22 milhões de toneladas indicadas no mês anterior. Baseado nas estimativas de produção, exportação e consumo, os estoques finais mundiais de arroz beneficiado na temporada 2022/23 foram previstos em 182,76 milhões de toneladas, ante 183,44 milhões de toneladas no relatório passado. Para 2021/22, foram estimados estoques de 186,64 milhões de toneladas.
A Índia deverá produzir 130,5 milhões de toneladas beneficiadas em 2022/23; a Tailândia, 19,8 milhões; e o Vietnã, 27,4 milhões. A safra brasileira está estimada em 7,1 milhões de toneladas de beneficiado. A safra da Indonésia está projetada em 34,6 milhões de toneladas. A produção chinesa está estimada em 149 milhões de toneladas.
Rodrigo Ramos/ Agência SAFRAS
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