Preços do boi gordo caem com frigoríficos alongando escalas de abate                            

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    Porto Alegre, 15 de julho de 2022 – O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos ao longo da semana nas principais regiões de produção e comercialização nesta semana. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a pressão de queda nos preços da arroba foi generalizada.

    Mesmo no Mato Grosso, estado em que as escalas de abate estavam mais apertadas, o cenário de pressão predominou, com muitas tentativas de compra abaixo da referência média. “Os frigoríficos indicam para o recebimento de animais a termo, o que facilitou a composição das escalas de abate. Mesmo com preços em queda, há relatos de aderência do pecuarista neste momento. Por se tratar de terminação em regime de confinamento é natural que isso ocorra. Ao menos no curto prazo a expectativa é de continuidade do movimento de pressão”, assinalou Iglesias.

     Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 14 de julho:

* São Paulo (Capital) – R$ 310,00 a arroba, ante R$ 330,00 na comparação com o dia 07 de julho, queda de 6%.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 300,00 a arroba, contra R$ 320,00 (-6,25%).

* Goiânia (Goiás) – R$ 295,00 a arroba, ante R$ 305,00 (-3,3%).

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 290,00 a arroba, contra R$ 305,00 (-4,92%).

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 300,00 a arroba, ante R$ 310,00, baixa de 3,2%.

Exportação

    As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 291,646 milhões em julho (6 dias úteis), com média diária de US$ 48,607 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 43,856 mil toneladas, com média diária de 7,309 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.650,00.

    Em relação a junho de 2021, houve ganho de 18,7% no valor médio diário da exportação, baixa de 2,8% na quantidade média diária exportada e valorização de 22,2% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.

     Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS

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