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Chicago recua e acentua lentidão no mercado interno de soja

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Porto Alegre, 12 de maio de 2023 – O mercado brasileiro de soja segue sem força para reagir. A semana foi novamente marcada por negócios moderados e preços mistos, mas em patamares baixos. A entrada da maior safra da história do país, o recuo de Chicago e dólar abaixo de R$ 4,95 mantêm as cotações domésticas sob pressão. Os prêmios um pouco melhores compensam em parte a tendência de queda.

A saca de 60 quilos recuou de R$ 135,00 para R$ 134,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 130,00 para R$ 131,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação subiu de R$ 119,00 para R$ 121,50.

Em Paranaguá, a saca de 60 quilos caiu de R$ 141,00 para R$ 140,00. Os prêmios de exportação seguem negativos, mas melhoraram ao longo da semana, refletindo principalmente a queda no ritmo dos negócios no mercado físico, devido à postura retraída dos produtores.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com entrega em julho apresentaram desvalorização de 2,16% na semana até o encerramento da quinta. A posição estava cotada a US$ 14,05 ½ por bushel e chegou a ficar abaixo de US$ 13,00. O avanço do plantio nos Estados segue pressionando as cotações.

O dólar comercial permaneceu praticamente estável no período, abaixo de R$ 4,95 na maior parte do tempo. A entrada de recursos estrangeiros segue pesando na moeda e tirando competitividade no mercado exportador.

Comercialização

A comercialização da safra 2022/23 de soja do Brasil envolve 51% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 5 de maio. No relatório anterior, com dados de 6 de abril, o número era de 44,3%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 61% e a média de cinco anos para o período é de 67,1%. Levando-se em conta uma safra estimada em 155,08 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 79,14 milhões de toneladas.

As vendas antecipadas da safra 2023/24 já iniciaram. Levando-se em conta uma safra hipotética de 155,08 milhões de toneladas (repetindo o número da atual produção), SAFRAS projeta uma comercialização antecipada de 6%, envolvendo 9,34 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 12% e a média para o período é de 17,1%.

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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