Porto Alegre, 4 de setembro de 2024 – O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, destacou a abertura de novos mercados para a pluma do país. “Temos dez focos, principalmente na Ásia”, relatou durante a cerimônia inicial do 14o Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que acontece em Fortaleza. “E nos tornamos o maior exportador do mundo sem deixar de atender o mercado doméstico”, adverte.
O dirigente comemorou a exportação brasileira para o Egito, que produz a melhor pluma do mundo. “Mesmo não sendo um grande demandador de algodão, é um símbolo para nós”, acrescenta o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Segundo o ministro, o Brasil abriu 181 novos mercados aos produtos agropecuários do país nos primeiros 20 meses do governo Lula. Outra aposta de Fávaro é na certificação das lavouras, que também ajuda na abertura de novos interessados pelo produto brasileiro.
De acordo com Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, 82% das lavouras de algodão do país são certificáveis e 100% rastreáveis. “Com o problema na safra dos Estados Unidos, o Brasil exportou 2,7 milhões de toneladas (de pluma) na última temporada”, lembra. E deve passar de 3 milhões neste ano (ano comercial 2024/25)”, aposta. No último levantamento de oferta e demanda de Safras & Mercado, as exportações para o ano comercial 2024/25 foram estimadas em 2,850 milhões de toneladas.
O presidente da Abrapa também acredita que a rastreabilidade abre mercados. Conforme Schenkel, o país precisa investir cada vez mais em tecnologia, comunicação, inovação e comercialização. O que aumenta a importância do CBA, que reúne 3.500 participantes de 19 países. O evento tem a cobertura da Agência Safras no local.
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Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Safras News
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