Logo (4)
COTAÇÕES
Dólar
R$ 5,74
Euro
R$ 6,21

Bolsa fecha em alta com China e dado de atividade econômica doméstica; dólar cai 1,01%

Links deste artigo

São Paulo – A Bolsa fecha em alta pelo quarto pregão seguido, na máxima do ano aos 130.833,99 pontos, impulsionada por China, um ambiente internacional mais favorável e dado de atividade econômico doméstico melhor que as projeções. Apenas 12 papéis caíram. O índice oscilou entre a máxima de 131.313,48 pontos e a mínima de 128.957,09 pontos. .

As ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) dispararam 2,31% e 1,85%, Vale (VALE3) subiu 1,43%. Magazine Luiza (MGLU3) registrou ganho 5,62% e ficou entre as maiores altas do Ibovespa.

Na ponta negativa, os frigoríficos recuaram com a queda do dólar. Marfrig (MRFG3) perdi 2,94%.

O principal índice da B3 subiu 1,45%, aos 130.833,96 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento e abril avançou 1,73%, aos 132.345 pontos. O giro financeiro foi de R$ 23 bilhões. Em Nova York, os índices fecharam em alta.

Virgilio Lage, especialista da Valor Investimentos, disse que o Ibovespa sobe “com notícias ligadas à China-dados acima do esperado e um plano para aumentar o consumo interno e promover o crescimento salarial [da população]. Como o gigante asiático é o principal importador nosso, ajuda o cenário brasileiro. Por aqui, IBC-Br avançou em janeiro mostrou uma atividade econômica com maior força em 2025, mesmo com ambiente de política monetária mais restritiva. Além disso, notícias mais positivas entre Rússia e Ucrânia favoreceram o movimento da bolsa”.

Para Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco, o Ibovespa sobe “em movimento de continuidade de otimismo dos últimos dias com força das commodities, depois que a China anunciou que irá impulsionar o mercado doméstico. Por aqui, os investidores estão atentos não apenas à decisão de alta da Selic em 1 ponto percentual, que já é amplamente esperada, mas ao comunicado para entender melhor os possíveis passos da política monetária nos próximos meses”.

Leonardo Santana, sócio da Top Gain, disse que “nossa bolsa não para de subir, na máxima do ano, o mercado internacional está mais positivo, corrigindo as quedas dos últimos dias. A taxa de juros (Selic) aumentando essa semana [na quarta tem decisão do Copom], tem carry-trade e a bolsa deveria sofrer com isso, mas não vemos isso”.

Ubirajara Silva, gestor de renda variável independente, disse que “a notícia do Lula acenando para o centrão e o otimismo com China ajudam a bolsa subir”.

Mais cedo, o presidente Lula disse vai ampliar a reforma ministerial e que “quer governabilidade”.

Um analista de uma gestora de investimento disse que “as medidas de estímulos vindos da China e o dado de atividade no Brasil, melhor que o esperado, impulsionam o Ibovespa. As ações sensíveis a juros se beneficiam do fechamento na curva de juros”.

O Indice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central subiu 0,89% em janeiro contra expectativa de 0,40%. Na comparação anual avançou 3,58%, enquanto o mercado projetava 2,50%.

No mercado de câmbio, o dólar fechou em queda de 1,01%, cotado a R$ 5,6854. A sessão foi marcada pelo otimismo com os estímulos à China.

O recuo mostra que o mercado já precificou a Super Quarta- decisão de juros aqui e nos Estados Unidos na quarta -feira (19)- e melhores números da China.

Lucas Brigato, sócio da Ethimos Investimentos, disse que “a Super Quarta já está precificada com aumento de juros no Brasil e manutenção das taxas americanas, o que aumenta o spread perante os Estados Unidos. Além disso, os números melhores da economia chinesa ajudam”.

Para a economista e professor da Faculdade do Comércio, Denis Medina, os avanços na negociação para o cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia e as incertezas sobre os Estados Unidos fazem com que a divisa estadunidense perca força globalmente.

“Neste fim de semana, o Governo anunciou um plano para revitalizar o consumo. As ações visam enfrentar pontos críticos que comprometem a demanda, como a estabilização das rendas e a redução dos encargos relacionados aos cuidados infantis, médicos e de idosos. O seu objetivo é o estímulo ao crescimento da renda familiar e o fortalecimento da capacidade de consumo”, explicou a Ajax Asset.

Mais cedo, a China divulgou que as vendas no varejo subiram 4% entre janeiro e fevereiro em termos anuais.

Assim como o dólar, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em queda. O driver do dia foi o IBC-Br de janeiro, divulgado no começo da sessão, além das incertezas sobre a economia norte-americana.

Por volta das 16h42 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,745% de 14,730% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,480%, de 14,530%, o DI para janeiro de 2028 ia a 14,270%, de 14,370%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 14,310% de 14,425% na mesma comparação.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em campo positivo, dando sequência à recuperação após quatro semanas de perdas causadas pela implementação caótica da política tarifária do presidente Donald Trump e pela queda na confiança do consumidor.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:

Dow Jones: +0,50%, 41.841,63 pontos
Nasdaq 100: +0,31%, 17.808,7 pontos
S&P 500: +0,64%, 5.675,12 pontos

 

Paulo Holland e Darlan de Azevedo / Agência Safras News

 

 

Compartilhe

  • Deixe uma resposta
    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PLATAFORMA SAFRAS

Ganhe uma visão uniforme e aprofundada do agronegócio com a Plataforma Safras: acesse análises, preços comerciais, fretes, paridades, estatísticas, indicadores, notícias, gráficos e baixe relatórios em um único lugar!

TUDO SOBRE O AGRONEGÓCIO

 GLOBAL EM UM SÓ LUGAR

Ver Pacotes
Group 139 1

CADASTRE SEU E-MAIL E FIQUE POR DENTRO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O AGRONEGÓCIO.

Cadastrar