Boas chuvas no Sudeste são esperadas na segunda metade de setembro – Rural Clima

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chuva

Porto Alegre, 9 de setembro de 2022 – De acordo com o alerta agroclimático divulgado hoje pela Rural Clima, a região Sudeste deve voltar a receber bons volumes de chuvas apenas na segunda metade de setembro. Acompanhe com mais detalhes as previsões para todas as regiões do país ao longo dos próximos dias.

Região Sul

Segundo o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antonio dos Santos, a tendência é de tempo aberto hoje em boa parte da Região Sul, embora no sábado e no domingo uma frente fria deva trazer chuvas. “Na segunda semana de setembro deve haver chuvas generalizadas no norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e Paraguai”, alerta

As chuvas sobre o Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul possibilitarão o início do plantio de soja, pois modelos sinalizam nas próximas semanas chuvas regulares na região. Apenas no sul do Rio Grande do Sul as precipitações serão mais irregulares. “De modo geral, as chuvas serão positivas para a continuidade das lavouras de inverno, bem como para o plantio de milho e soja em toda da região”, disse.

Região Sudeste

A previsão para este final de semana é de pouca chuva na Região Sudeste, com uma pequena chance de precipitações no sul de São Paulo e na faixa litorânea. “Chuvas boas apenas são esperadas para a segunda quinzena de setembro e até mesmo o norte de Minas Gerais pode receber precipitações”, afirma. Dentro de 20 dias as chuvas deverão ser melhores, favorecendo as lavouras de café, açúcar e o plantio da nova safra de soja, mas a regularização total das precipitações é esperada apenas em outubro.

Região Centro-Oeste

Segundo Santos, a previsão é de pouca chuva hoje e nos próximos cinco dias no Centro-Oeste. Apenas em meados da semana que vem é que a chuva retorna gradativamente a região, atingindo o norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Goiás, devendo se estender pelos próximos 15 dias, até o período próximo ao final do vazio sanitário da soja. “As chuvas, porém, serão irregulares, mas possibilitarão o início do plantio de soja. É preciso, entretanto, que o produtor espere a chuva para então fazer o plantio, evitando fazer o cultivo no pó”, sinaliza.

Região Norte

A previsão para a região Norte indica chuvas nos próximos 20 dias. Com aproximação da primavera, a instabilidade ganhará força no Acre, Amazonas, oeste do Pará, Amapá e Roraima. “As chuvas devem ganhar abrangência e, na virada do mês, devem chegar a toda a região, favorecendo o início da safra 2022/23 e a manutenção e crescimento das pastagens no Amazonas, Pará e Acre”, destaca.

Região Nordeste

Conforme Santos, para a região Nordeste, há condições de chuvas nos próximos 10 dias na faixa litorânea, desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. Nas regiões do Agreste, Semi-Árido, e interior da Bahia até pode haver chuvas, mas pontuais e fracas. “Somente em outubro a chuva ganhará força e atingirá mais interior do Nordeste. Por enquanto, as precipitações seguirão concentradas no litoral, favorecendo os canaviais e lavouras de milho terceira safra”, disse.

Região do Matopiba

Na região do Matopiba, o tempo seco deve predominar em boa parte do sul do Maranhão e do Piauí, em Tocantins e no oeste da Bahia. “Chuvas devem ocorrer, em forma de pancada, na virada de setembro para outubro, especialmente no oeste da Bahia, Tocantins e no extremo sul do Piauí. Mas será apenas na segunda quinzena de outubro que as chuvas se regularizarão na região, permitindo o início da nova safra de verão”, conclui.

Paraguai

De acordo com a meteorologista Ludmila Camparotto, nos próximos dias o Paraguai poderá receber chuvas irregulares e de baixa intensidade. “No início da próxima semana há chance de chuvas irregulares na região oriental e central do país. Mas, mas ao sul do Paraguai a chance de chuvas é menor”, alerta.

A expectativa é de que somente entre os dias 17 e 18 haja uma chance maior de chuvas na maior parte das regiões do país. “Por enquanto, não há risco de temperaturas mais baixas a ponto de haver riscos para as lavouras”, conclui.

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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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