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Liquidez restrita e demanda contida definem o tom do mercado do feijão

Feijão

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O mercado do feijão carioca iniciou novembro com oscilações pontuais e ritmo de negócios limitado. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Evandro Oliveira, apesar de um leve avanço no fluxo de escoamento, o ambiente comercial segue morno, refletindo o baixo apetite dos compradores e a postura defensiva de produtores e corretores.

As referências de preço permanecem ajustadas dentro de uma faixa estreita. As ofertas de compra pelo feijão extra (9,5/10) recuaram de R$ 280 para R$ 270/sc CIF SP, enquanto os padrões intermediários (8 e 8,5) se mantiveram entre R$ 220 e R$ 245/sc CIF SP.

“O movimento é pontual e sustentado pela oferta controlada, já que a demanda continua lenta em todo o país”, explica Oliveira.

O foco do setor está nas colheitas do sudoeste paulista, que começam a ganhar ritmo e devem atingir o pico nas próximas semanas. Os primeiros lotes apresentam boa qualidade, mas há preocupação com o impacto das chuvas sobre a umidade e o percentual de grãos quebrados, fatores que podem pressionar os preços. No campo, o plantio da 1a safra 2025/26 avança sob clima favorável, embora a intenção de semeadura aponte retração de 2,24% na área nacional da classe cores.

“O cenário segue de estabilidade técnica, sem vetores claros de alta no curto prazo”, avalia o analista.

Demanda enfraquecida mantém pressão sobre o mercado do feijão preto

O feijão preto manteve o padrão de liquidez mínima e cotações pressionadas ao longo do período, refletindo a ausência de compradores e a maior disponibilidade de lotes. As negociações continuam pontuais, sem registro de volumes expressivos, e com forte pressão de baixa nas origens.

As cotações CIF São Paulo permanecem estáveis, com padrões comerciais entre R$ 130 e R$ 140/sc e feijões extras variando de R$ 160 a, no máximo, R$ 180/sc. No entanto, mesmo essas faixas são apenas indicativas, já que as vendas efetivas são raras. No mercado FOB, a pressão é mais evidente, com indicações recuando para R$ 128 a R$ 130/sc no noroeste do Paraná e para R$ 151 a R$ 153/sc no interior paulista.

Segundo Oliveira, a liquidez segue restrita, com compradores especulativos testando o mercado e corretores aguardando um sinal de reação da demanda. O plantio da 1a safra no Sul avança sob condições climáticas favoráveis, mas a área tende a diminuir diante de margens apertadas e estoques elevados.

O cenário, conclui o analista, é de lateralidade, com o mercado sustentado apenas por fatores de retenção e pela expectativa de escoamento via exportações.

Confira mais detalhes sobre o tema aqui.

Luciana Abdur – luciana.abdur@safras.com.br (Safras News)
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