São Paulo, SP – A 3tentos divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido de R$ 330,8 milhões, alta de 127,2% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 523,2 bilhões, alta de 73,2% em comparação ao primeiro semestre de 2024 (1S24). O lucro líquido ajustado foI de R$ 104 milhões, alta de 126.6% em relação ao 2T25. No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado foi
de R$ 214 milhões, alta de 23,4% em comparação ao 1S24.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 182,3 milhões, alta de 118,7% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 471,2 milhões, alta de 113% em comparação ao 1S24. “O resultado reflete o incremento das margens nos segmentos, com ganhos em eficiência operacional e efeito não recorrente do crédito de PIS/COFINS no segmento da indústria”, apontou a companhia.
A margem Ebitda ajustada chegou a 5,1%, alta de 2,1 pontos percentuais em relação ao 2T25. No primeiro semestre, a margem Ebitda ajustada foi de 6,7%, alta de 2,7 p.p em comparação ao 1S24.
A receita líquida foi de R$ 3,5 bilhões, alta de 27,4% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 7 bilhões, alta de 29% em comparação ao 1S24. Segundo a companhia, o crescimento reflete o ganho de participação da 3tentos no Mato Grosso com o varejo de insumos e comercialização de grãos. A distribuição geográfica está contribuindo na mitigação dos efeitos climáticos no resultado da Companhia, com Mato Grosso apresentando uma safra recorde de soja, já o Rio Grande do Sul impactado pela estiagem.
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 150,2 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 162 milhões no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o resultado financeiro líquido foi de R$ 261 milhões, revertendo assim o valor negativo ode R$ 171 milhões do 1S24. Este resultado foi impactado principalmente pelo efeito da marcação a mercado MTM dos instrumentos derivativos.
O volume de grãos e farelo comercializado no 2T25 apresentou crescimento de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em função da quebra de safra de soja no RS, tivemos uma contribuição positiva com a safra recorde no MT, proporcionando crescer o volume de grãos e farelo na comparação com o 2T24.
A companhia encerrou o 2T25 com dívida líquida de R$ 1,806 bilhão, um aumento de R$ 1,581 bilhão em relação ao 4T24. Esta variação está relacionada principalmente aos investimentos da nova indústria de etanol, na modernização das indústrias de processamento de soja, e necessidade de capital de giro para suportar as expansões industriais com a formação de estoque de soja. Para efeito das cláusulas de debenturistas, desconsiderando a Tentos Cap, a dívida líquida foi de R$ 1,633 bilhão e Ebitda (LTM) de R$ 1,225 bilhão, refletindo no indicador de 1,33x de dívida
líquida/Ebitda (LTM).
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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