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Café recua em NY avaliando tarifa americana sobre Brasil, e com aumento da produção da Colômbia

Café

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A Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais baixos.

Os preços caíram no dia com o mercado assimilando o primeiro dia efetivo do tarifaço de 50% dos Estados Unidos sobre as importações do Brasil. O Brasil é o principal fornecedor do café para os Estados Unidos, que é o maior consumidor mundial, responsável por cerca de 30% do que o país compra do grão. Já os EUA são o principal destino individual do café brasileiro (15% a 20% do que o país exporta anualmente).

Traders indicam que no momento o tarifaço trava e paralisa o mercado. Isso porque ainda há a expectativa e negociações para que o café (e outros produtos) possam ficar exclusos dessa regra. Assim, não faz sentido correr e pagar uma tarifa que logo adiante poderia cair. As informações partem da Reuters.

O Brasil deve buscar aumentar as exportações para a China e a União Europeia para ajudar a compensar, pelo menos parcialmente, a perda de vendas para os EUA, que podem precisar buscar suprimentos adicionais na América Central e na África.

Aumento da produção colombiana também foi importante para as perdas no dia. A produção colombiana de café totalizou 1,373 milhão de sacas de 60 quilos em julho, crescimento de 19% em relação ao mesmo mês do ano passado, recuperando-se após dois meses de queda. Este número representa o maior para julho nos últimos 10 anos, segundo dados da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC).

A produção acumulada nos últimos 12 meses (agosto de 2024 a julho de 2025) chega a 14,6 milhões de sacas, um aumento de 18% em relação ao ano anterior. O ano corrente (janeiro a julho de 2025) totaliza 7,59 milhões de sacas (+9%), enquanto o ano cafeeiro (outubro de 2024 a julho de 2025) totaliza 12,48 milhões de sacas (+17%).

Em termos de comércio exterior, a Colômbia exportou 1,15 milhão de sacas em julho, representando um aumento de 12% em relação ao mesmo mês de 2024. Com informações da Reuters.

Os contratos com entrega em setembro/2025 fecharam a 293,40 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 5,30 centavos, ou de 1,8%. A posição dezembro/2025 fechou a 286,40 centavos, com declínio de 4,50 centavos, ou de 1,5%.


Lessandro Carvalho – lessandro@safras.com.br (Safras News)
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