São Paulo, SP – A Equatorial Energia divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025, com lucro líquido ajustado de R$ 411 milhões, queda de 16,4% em relação ao mesmo período de 2024 (1T24).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado ficou em R$ 2,889 bilhões, aumento de 14,5% frente ao 1T24. A margem Ebitda ajustado ficou em 25,5%, queda de 0,8 ponto porcentual na comparação anual. Segundo a companhia, o resultado reflete a equivalência patrimonial da Sabesp, que no trimestre adicionou R$ 214 milhões, o aumento do segmento de distribuição, que no trimestre teve uma variação de R$ 187 milhões, e o aumento do segmento de renováveis em R$ 44 milhões.
A receita líquida foi de R$ 11,7 bilhões, alta de 18,3% em relação ao 1T24. De forma consolidada, o resultado financeiro reportado atingiu R$ 1,455 bilhão negativos contra R$ 1,276 bilhão negativos no 1T24, enquanto resultado financeiro ajustado por efeitos não recorrentes e não caixa no 1T25 foi de R$ 1,509 bilhão negativos, 22,6% maior em relação ao 1T24. A piora no resultado financeiro do trimestre é explicada principalmente pelo crescimento da dívida bruta entre períodos (+ R$ 7,5 bilhões, 23,0% maior entre períodos)
No trimestre, a dívida bruta consolidada, considerando empréstimos e financiamentos, credores financeiros da recuperação judicial (líquido de ajuste a valor presente) e debêntures, atingiu R$ 54,8 bilhões. Para abertura mais detalhada da dívida, visite o website de RI, na seção: Informações Financeiras Dados Operacionais e Financeiros.
A dívida líquida apurada para fins de covenants atingiu R$ 44,1 bilhões, implicando numa relação dívida líquida/EBITDA para fins de covenants de 3,2x. A abertura do quadro de covenants apresenta o EBITDA da Equatorial, além da equivalência patrimonial da participação de 15% na Sabesp, ambos referentes aos últimos 12 meses e em uma visão covenants.
OPERACIONAL
O volume de energia distribuída pela Equatorial alcançou 14.699 gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre de 2025, alta de 2,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com as informações operacionais prévias e não auditadas dos segmentos de distribuição, geração e saneamento referentes ao período. Observando as concessões de distribuição em uma visão consolidada, a injetada apresentou um crescimento de 1,6%, para 17.701 GWh.
“A energia injetada segue apresentando crescimento, mesmo partindo de uma base de comparação mais robusta, enquanto a energia distribuída reflete a efetividade do trabalho de combate a perdas do grupo”, comentou a empresa, no documento.
A energia faturada no primeiro trimestre ficou em linha com o total apurado no mesmo intervalo de 2024, totalizando 13.425 GWh. O número de consumidores total da companhia no segmento de distribuição de energia subiu 2,3% no trimestre, para 14,477 milhões em relação ao mesmo período de 2024
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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