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Oi reverte prejuízo e tem lucro líquido no 1° trimestre de 2025

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São Paulo, SP – A Oi divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 1,65 bilhão, revertendo o prejuízo líquido de R$ 2,7 bilhões registrado no mesmo período de 2024 (1T24). No ultimo trimestre de 2024, o prejuízo líquido foi de R$ 2,9 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) reportado foi de R$ 3,2 bilhões, revertendo o resultado negativo de R$ 204 milhões do 1T24. E o Ebitda de rotina ficou negativo em R$ 433 milhões, alta de 158% em relação ao resultado negativo do 1T24.

A receita líquida foi de R$ 1,4 bilhão, queda de 34,3% em relação ao 1T24. Segundo a companhia, é o primeiro mês de atividades sem as receitas de Fibra e de TV. Nos demais trimestres estas operações ainda estão presentes nas receitas, prejudicando o comparativo trimestral e anual. A receita das operações continuadas da Nova Oi totalizou R$ 631 milhões, sendo 59% receitas da Oi Soluções, 26% relativas às subsidiárias nacionais e apenas 15% representada pelo legado e atacado.

No trimestre, o fluxo de caixa operacional registrou um consumo de R$523 milhões, apresentando maior consumo operacional na comparação anual e trimestral, respectivamente 53,6% e 120,6% . Além do consumo de caixa das operações de fibra nos dois primeiros meses do ano, tal desempenho reflete a existência de custos ainda elevados relacionados à rede legada. O consumo via EBITDA de rotina foi parcialmente mitigado pelas eficiências obtidas em capex, através de otimização de recursos, além de uma nova redução do patamar, após a venda da operação de Fibra.

O saldo de caixa consolidado foi de R$1,5 bilhão, apresentando um consumo de 17,8% no trimestre e uma redução anual de 30,4%. Neste trimestre a Companhia manteve geração de caixa negativa, impactada pelos serviços de Fibra nos dois primeiros meses do ano, além de custos relacionados à manutenção da rede legada.

A dívida bruta a valor justo totalizou R$ 11,3 bilhões, uma redução anual de 58,9%, contemplando os efeitos da reestruturação da dívida financeira da companhia, após a aprovação e homologação do seu Plano de Recuperação Judicial (PRJ). “A queda anual de R$16,1 bilhões reflete os efeitos da reestruturação da dívida financeira da companhia, uma vez que os efeitos da sua novação foram contabilizados em maio/24, após a aprovação e homologação do 2º Plano de RJ. Tal redução poderia ter sido mais expressiva não fosse a desvalorização de 14,9% do real frente ao dólar no período. A redução trimestral é explicada, pela valorização de 7,3% do real frente ao dólar no período, além da amortização das debêntures 13 emissão no valor de R$334 milhões, considerando principal e juros na data do closing. Vale ressaltar que, como parte do pagamento pela compra da totalidade das ações da UPI ClientCo, houve a dação em pagamento pela V.Tal à Oi de debêntures representativas de um terço da quantidade emitida”, explicou a Oi.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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