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RADAR DO DIA: Juros nos EUA e no Brasil; Trump anuncia acordo com Reino Unido

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São Paulo, SP – Os índices futuros americanos e as bolsas europeias abriram em alta. O mercado ainda analisa as decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (FED, o banco central dos Estados Unidos) e do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil sobre os juros. Assim como esperado , o Fed manteve a taxa na faixa de 4,25% e 4,5%, e o Copom elevou em 0,50 ponto percentual a Selic, que agora está em 14,75% ao ano.

Após a confirmação, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que considera a política do banco central apropriada para o momento, apesar da crescente ameaça representada pelas tarifas do presidente Donald Trump. “Os riscos de desemprego mais elevado e de inflação mais alta parecem ter aumentado, e acreditamos que a atual postura da política monetária nos deixa bem posicionados para responder de maneira oportuna a potenciais desenvolvimentos econômico”, ressaltou Powell.

Segundo Powell, as mudanças de política da nova administração nas áreas de comércio, imigração, política fiscal e regulação ainda estão em evolução e seus efeitos sobre a economia permanecem altamente incertos, e que o Fed está bem posicionado para aguardar maior clareza antes de ajustar sua postura. Sobre os próximos passos do Fed, ele disse que o banco central não pretende cortar taxas de forma preventiva, já que a inflação ainda está acima da
meta e as projeções apontam para novo aumento inflacionário no curto prazo.

Trump, em uma postagem na rede social Truth Social hoje mais cedo, voltou a criticar Powell, por conta da manutenção das taxas de juros. No mês passado, ele chegou a sugerir que teria capacidade de demitir Powell ‘com rapidez’ se assim quisesse. O mercado reagiu fortemente ao anúncio, com quedas nas cotações das ações e alta nos juros dos títulos dos Treasuries. Diante disso, como de costume, Trump recuou das críticas mais contundentes e disse que não o demitiria do cargo.

Por falar em Trump, ele publicou em sua rede social que fará hoje um pronunciamento às 11h (horário de Brasília) detalhando um acordo ‘abrangente’ entre Reino Unido e EUA. Na postagem, ele ressaltou que “devido à nossa longa história e lealdade mútua, é uma grande honra ter o Reino Unido como nosso primeiro anunciante. Muitos outros acordos, que estão em estágios avançados de negociação, virão!”.

Por aqui, em seu comunicado, o Copom disse que para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação.

Segundo o comunicado, o Comitê se manterá vigilante e a calibragem do aperto monetário apropriado seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Para a Ativa Investimentos, apesar de não abandonar o tom vigilante, o BC entende que o ciclo de restrição de juros chegou ao fim, e que a estratégia do comitê daqui para frente, tal como abordado no comunicado, será manter a Selic em patamar significativamente contracionista por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

“O comunicado reforça nossa perspectiva de interrupção do ciclo o fato de o BC ter retirado a menção à assimetria altista no balanço de riscos, passando a destacar que os riscos para o cenário inflacionário estão elevados em ambas as direções. Assim, revisamos nossa expectativa anterior de alta residual de 0,25 p.p, e passamos a projetar a manutenção da Selic em 14,75% até o final de 2025”, concluiu a Ativa.

No setor corporativo, a Azzas 2154 divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões, alta de 15,6% em relação ao mesmo período de 2024 (1T24). O aumento do lucro líquido reflete a melhora do EBIT (+24,8%), parcialmente compensada pelo efeito positivo na alíquota de IRPJ/CSLL do 1T24. Excluindo-se os impactos da Lei 14.789/23, o crescimento do lucro líquido recorrente seria de 20,3%, isto é, ainda mais expressivo.

A Ambev divulgou hoje o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido reportado de R$ 3,804 bilhões, mesmo patamar registrado no primeiro trimestre de 2024 (1T24). O Ebitda ajustado foi de R$ 7,444 bilhões, alta de 13,9% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustado foi de 33,1%, alta de 0,9 ponto percentual em relação ao 1T24.

A Engie Brasil divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 823 milhões, alta de 3,8% em relação ao mesmo período de 2024 (1T24). Considerando os efeitos não recorrentes, de alienação de subsidiária e de alienação de participação societária em controlada em conjunto, o lucro líquido do 1T25 foi de R$ 826 milhões, queda de 51% em comparação ao 1T24.

A Taesa divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido regulatório de R$ 188,3 milhões, queda de 0,7% em relação ao mesmo período de 2024 (1T24). O lucro líquido IFRS totalizou R$ 365,2 milhões, queda de 2,5% em comparação ao 1T24.

O lucro líquido do Bradesco aumentou 39,3% no primeiro trimestre, para R$ 5,86 bilhões, enquanto o resultado ajustado – que remove os efeitos de ganhos ou despesas não recorrentes – ficou positivo em R$ 5,8 bilhões, subindo 37,8% em relação a um ano antes.

O lucro líquido do Rede D’Or subiu 21,1% no 1o trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 1 bilhão. Já o lucro líquido ajustado atingiu R$ 1,1 bilhão, uma alta de 19,9% na mesma comparação.

A Ultrapar obteve lucro líquido de R$ 363 milhões no 1o trimestre deste ano na comparação anual, queda de 20%, devido principalmente ao efeito negativo de equivalência patrimonial da Hidrovias, parcialmente compensado pela menor despesa financeira. Em relação ao 4T24, o lucro líquido apresentou queda de 59%, decorrente do menor ebitda parcialmente compensado pelo melhor resultado financeiro.

A Minerva divulgou guidance de receita líquida de R$ 50 bilhões a 58 bilhões para o exercício de 2025. A Minerva registrou lucro líquido de R$ 185,0 milhões no 1o trimestre do ano, revertendo o prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões no mesmo período de 2024.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recebe, nesta quinta-feira (8), a visita da Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para participar da reunião com integrantes do Conselho Diretor da entidade, além do presidente-executivo da Febraban, Isaac Sidney. O encontro ocorrerá às 16h30, na sede da entidade, em São Paulo, e será fechado à imprensa.

O Brasil ultrapassou em abril a marca de 210 gigawatts (GW) em potência fiscalizada de energia elétrica, com mais de 24 mil usinas em operação comercial. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O BTG Pactual destacou declarações da CEO da Petrobras, Magda Chambriard, na Offshore Technology Conference (OTC) em Houston, em que ela descreveu o recente declínio nos preços do petróleo, impulsionado pelas incertezas sobre as tarifas dos EUA, como um “problema real” para a empresa, ressaltando a necessidade dos fornecedores entregarem projetos mais simples e de menor custo. Ela ressaltou a importância de explorar novas áreas offshore e aproveitando a tecnologia, incluindo Inteligência Artificial (IA), para reduzir custos e aumentar saída de campos maduros e reafirmou a visão da Petrobras de que os investimentos em transição energética devem ser ancorados nos
lucros das operações petrolíferas.

A Petrobras, em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o Sinaval e a ApexBrasil, promoveram nesta terça-feira (06/05), em Houston (EUA), um encontro estratégico entre fornecedores brasileiros e investidores internacionais para fomentar novas parcerias e negócios voltados ao setor naval e offshore, um marco relevante para fortalecimento da estratégia de execução do Plano de Negócios da Petrobras. O evento aconteceu paralelamente à Offshore Technology Conference (OTC), um dos principais fóruns globais do setor.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que esteve no Palácio da Alvorada com o presidente Luís Inácio Lula da Silva e que ele aprovou o texto da Medida Provisória (MP) da reforma do setor elétrico. Segundo o ministro, o texto foi encaminhado à Casa Civil e, assim que a comitiva que acompanha Lula (da qual ele faz parte) à viagem à Rússia e à China retornar, em 13 de maio, será anunciado oficialmente o envio da MP ao Congresso. A declaração foi dada por Silveira ontem (6), durante evento da Agência Infra, em Brasília.

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram, nesta terça-feira (6), a agenda de estudos voltados ao planejamento da transmissão de energia elétrica para o ano de 2025. O intuito é identificar novas instalações e equipamentos necessários à expansão do sistema de transmissão nacional.

Emerson Lopes / Safras News
Copyright 2024 – Grupo CMA

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