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Lucro recorrente do Bradesco cresce 39,3% no 1º trimestre, para R$ 5,86 bilhões

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O lucro líquido do Bradesco aumentou 39,3% no primeiro trimestre, para R$ 5,86 bilhões, enquanto o resultado ajustado – que remove os efeitos de ganhos ou despesas não recorrentes – ficou positivo em R$ 5,8 bilhões, subindo 37,8% em relação a um ano antes.

“O lucro líquido recorrente foi de R$ 5,9 bilhões no 1T25, registrando aumento de 8,6% t/t e 39,3% a/a. Com isso, o ROAE chegou a 14,4% no trimestre. Destaque para o expressivo desempenho do resultado operacional, que chegou a R$ 7,5 bilhões no trimestre, apresentando crescimento de 8,2% t/t e 51,5% a/a. A receita atingiu R$ 32,3 bilhões no trimestre, crescendo 15,3% a/a, impulsionada por forte crescimento dos três principais componentes: margem financeira total, receitas com serviços e seguros”, destacou a administração do banco.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (RoE, na sigla em inglês) anualizado cresceu 4,2 pontos porcentuais (pp) no primeiro trimestre, para 14,4%.

A margem financeira chegou a R$ 17,2 bilhões no trimestre, crescendo 1,4% t/t e 13,7% a/a. “Sua abertura revela maior contribuição da margem com clientes, que atingiu R$ 16,8 bilhões, aumentando 4% t/t e 15% a/a, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito e da taxa média (saiu de 8,4% no 4T24 para 8,6% no 1T25)”, explicou.

A margem com mercado foi de R$ 462 milhões no 1T25, em razão da boa proteção dos resultados de ALM em contexto de alta da taxa Selic.

A carteira de crédito expandida ultrapassou a marca de um trilhão de reais, crescendo 12,9% a/a e 2,4% t/t no 1T25. A participação das linhas com garantia subiu de 54% no 4T24 para 57% no 1T25. “Continuamos a reduzir o nosso apetite ao risco, sem deixar de fazer bons negócios.”

O Bradesco disse que o efeito de apreciação cambial em conjunto com a demanda mais fraca de grandes empresas, que estão se financiando em grande parte no mercado de capitais, geraram redução nas carteiras em moeda estrangeira e outras carteiras de Grandes Empresas. A demanda por crédito continuou boa em PF e MPME. Com a aquisição de 50% do Banco John Deere, incorporamos R$ 17,3 bilhões na nossa carteira de crédito no 1T25.

“No crédito para PF, nossa carteira cresceu significativamente em linhas como imobiliário, crédito pessoal, rural e consignado. No MPME, continuamos priorizando a originação de crédito com garantias, como capital de giro dentro dos programas PRONAMPE, FGO e FGI.”

O índice de inadimplência total encontra-se praticamente estável, apresentando estabilidade da PF e redução do MPME, mesmo considerando o crescimento das operações com PF (+4,8% t/t) e PJ (+1,5% t/t). O custo de crédito ficou estável em 3,0%. “Destacamos a queda de R$ 3,2 bilhões na carteira reestruturada contra o trimestre anterior e R$ 7,2 bilhões na comparação anual”, comentou.

O desempenho das operações de seguros foi expressivo. O resultado chegou a R$ 5,3 bilhões (32,7% a/a) e o lucro líquido atingiu R$ 2,4 bilhões (25,3% a/a). O resultado financeiro cresceu dentro do esperado e houve continuidade da melhora operacional, impulsionada pela redução da sinistralidade em 7,5 p.p. contra o 1T24, particularmente em Saúde. O ROAE da seguradora foi de 22,4% no 1T25, contra 19,8% um ano antes.

As despesas operacionais aumentaram 12,3% a/a, em linha com o esperado. Se desconsiderarmos o aumento de participação na Cielo e a aquisição de 50% do Banco John Deere, as despesas cresceriam 8,8% a/a. Esse ritmo de crescimento reflete em grande medida os investimentos que estamos fazendo no banco e em coligadas. Quando olhamos apenas para as despesas de pessoal e administrativas, houve crescimento de 3,7% a/a no 1T25, abaixo da inflação no período, evidenciando o forte controle de gastos em curso na Organização.

O capital nível 1 ficou em 13,0%, com crescimento de 0,6 p.p. em relação a dezembro de 2024 e o índice de capital principal aumentou de 10,5% para 11,1% neste trimestre.

O Bradesco destinou R$ 3,3 bilhões em JCP aos acionistas no 1T25.

Guidance 2025

O Bradesco reiterou seu guidance para o ano, que inclui os efeitos do aumento de participação na Cielo e os impactos da Resolução nº 4.966. “Como sugere o guidance, o crescimento das receitas será a principal razão de melhora da nossa rentabilidade no ano. Será um processo gradual e seguro, com controle do risco de crédito.”

“Nosso plano de transformação, guiado pela centralidade no cliente, está se desenvolvendo positivamente e dentro das expectativas. No 1T25, continuamos a ajustar o footprint e a avançar na mudança do modo de servir os clientes. Abrimos mais uma plataforma dedicada ao agronegócio para o middle market e estamos expandindo a base de clientes no novo segmento Principal. Lançamos iniciativas para melhor gestão do caixa das empresas. Nossa business unit de crédito continuou a progredir em modelagem, precificação e gestão de risco. Na agenda de pessoas, o programa de evolução cultural decolou e está sendo implementado. O plano continuará a ser executado de forma acelerada, com importantes investimentos em tecnologia (incluindo a internalização de profissionais da área) e o lançamento da nova proposta de valor para o massificado, com plataforma e app renovados e maior disponibilidade de soluções via autoatendimento e canal remoto. Seguimos comprometidos com a agenda de negócios sustentáveis e apoiando nossos clientes na transição para uma economia mais verde, resiliente e inclusiva. Até março de 2025, direcionamos R$ 319 bilhões para setores e atividades com benefícios socioambientais, com meta atualizada de R$ 350 bilhões até o final de 2025.”

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