Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2025 – O total de navios que aguarda para embarcar açúcar nos portos brasileiros estava em 38 na semana encerrada em 5 de fevereiro, contra 36 na semana anterior (29 de janeiro), de acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil. Conforme o relatório, foi agendado carregamento de 1,502 milhão de toneladas de açúcar, contra 1,329 milhão.
Pelo Porto de Santos (SP) deve ser carregada a maior parte (905.068 toneladas). Depois aparecem o porto de Paranaguá, no Paraná (267.160 toneladas), Maceió, em Alagoas (129.360 toneladas), Recife, em Pernambuco (102.500 toneladas), Suape, em Pernambuco (71.000 toneladas) e São Sebastião, em São Paulo (27 mil toneladas).
A carga de açúcar a ser exportada consiste da variedade VHP (1,276 milhão de toneladas), TBC (125.000 toneladas) VHP em sacas (equivalente a 16 mil toneladas), Crystal B-150 (52.500 toneladas) e Refinado A-45 (32.500 toneladas). O relatório da agência leva em conta as embarcações já ancoradas, as que estão em largo esperando atracação e ainda as com previsão de chegada até o dia 15 de março.
Exportação
As cotações futuras do açúcar subiram ao longo da semana na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US). Os contratos com entrega em março/2025 atingiram uma máxima de um mês e meio na sessão da quinta-feira (6), a 20,19 centavos de dólar por libra-peso. Os exportadores do maior produtor, o Brasil, não estão com pressa para vender, pois o real está se fortalecendo, reduzindo seus retornos em termos de moeda local.
Na Austrália, enquanto isso, chuvas torrenciais e inundações no nordeste podem ter destruído até um milhão de toneladas de cana-de-açúcar, reduzindo a produção anual de açúcar do país em até 130.000 toneladas, disse o presidente de um grupo da indústria de fazendas de cana.
Olhando para o futuro, no entanto, espera-se que o balanço global do açúcar mude para um pequeno superávit na temporada 2025/26, com a produção definida para aumentar, disse a Green Pool em sua previsão inicial para o ano-safra.
Com informações da Reuters
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Safras News
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