Balança tem superávit de US$ 6,334 bi até 3a semana de abril

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Porto Alegre, 24 de abril de 2023 – Até a 3a Semana de Abril/2023, comparado a Abril/2022, as exportações cresceram 1,8% e somaram US$ 20,18 bilhões. As importações caíram -2,4% e totalizaram US$ 13,85 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,334 bilhões, com crescimento de 12,5%, e a corrente de comércio aumentou 0,1%, alcançando US$ 34,03 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3a Semana de Abril/2023, em comparação a Janeiro/Abril 2022, as exportações cresceram 1,0% e somaram US$ 96,36 bilhões. As importações caíram -2,7% e totalizaram US$ 74,18 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 22,18 bilhões, com crescimento de 15,8%, e a corrente de comércio registrou queda de -0,7%, atingindo US$ 170,53 bilhões.

Exportações

Até a 3a Semana de Abril/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 16,1% em Agropecuária, que somou US$ 6,53 bilhões; queda de -0,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,04 bilhões e, por fim, queda de -6,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,45 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (123,4%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (4.628,3%) e Soja ( 22,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 61,6%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 53,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 3,3%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (14,2%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (37,4%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes ( 89,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce ( -19,2%), Café não torrado (-15,5%) e Algodão em bruto (-66,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-19,8%), Minério de ferro e seus concentrados ( -3,4%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-41,7%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-49,0%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-54,0%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-41,5%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 3a Semana de Abril/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -24,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,25 bilhões; crescimento de 14,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,12 bilhões e, por fim, queda de -3,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,36 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-34,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-99,5%) e Soja (-100,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-56,0%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-14,1%) e Gás natural, liquefeito ou não ( -9,7%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-54,7%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-36,6%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-36,7%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 24,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (30,0%) e Cacau em bruto ou torrado ( 214,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 59.842,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 9,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 45,3%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (51,1%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (44,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (42,0%) na Indústria de Transformação.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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