Porto Alegre, 17 de janeiro de 2022 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mais altos. O mercado chegou a registrar perdas no começo do dia, em movimento de realização de lucros. Contudo, a reversão para o cenário altista ocorreu no meio-pregão, quando os dados de inspeções de exportação dos Estados Unidos ficaram acima do esperado, oferecendo suporte ao cereal. A alta do petróleo completou o cenário positivo.
Segundo analistas da Dow Jones, o mercado também voltou a ser influenciado pelos números do relatório de oferta e demanda do mês de janeiro do USDA, publicado na última quinta-feira. Na ocasião, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou um corte na estimativa de safra dos EUA e mundial, bem como nos estoques trimestrais do cereal estadunidense na posição 1 de dezembro.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram 774.461 toneladas na semana encerrada no dia 29 de dezembro conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 550 mil toneladas
Na semana anterior, haviam atingido 401.108 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.237.811 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 10.775.858 toneladas, contra 15.327.954 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,85 1/4 por bushel, alta de 10,25 centavos de dólar, ou 1,51%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 6,82 3/4 por bushel, ganho de 9,00 centavos, ou 1,33% em relação ao fechamento anterior.
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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