São Paulo, 1 de setembro de 2022 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos, pela quarta sessão consecutiva. O risco de uma recessão global e o lockdown na China colocam em xeque o consumo da oleaginosa, em meio a um quadro de ampla oferta.
O cenário de aversão ao risco no financeiro também provoca uma fuga de recursos das aplicações em commodities para opções mais seguras.
O clima segue favorecendo o desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos e a expectativa de uma safra cheia vai se consolidando a cada dia. Para completar, as projeções são de aumento de área na Argentina e no Brasil.
Após a confusão na divulgação dos dados na semana passada, o relatório de embarques semanais americanos foi adiado. Tradicionalmente divulgado nas quintas, o anúncio só voltará a ocorrer no dia 15. Uma nova venda de 396 mil toneladas de soja americana por parte de exportadores privados para destinos não revelados foi anunciada.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 27,75 centavos ou 1,95% a US$ 13,94 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,99 3/4 por bushel, com perda de 28,00 centavos de dólar ou 1,96%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,20 ou 0,04% a US$ 415,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 63,59 centavos de dólar, com ganho de 3,89 centavos ou 5,76%.
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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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