Porto Alegre, 1 de setembro de 2022 – Em Agosto/2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 8,4% e somaram US$ 30,84 bilhões. As importações cresceram 30,5% e totalizaram US$ 26,68 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,16 bilhões, com queda de -48,0%, e a corrente de comércio aumentou 17,6%, alcançando US$ 57,51 bilhões.
No acumulado Janeiro/Agosto 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 18,4% e somaram US$ 225,09 bilhões. As importações cresceram 31,5% e totalizaram US$ 181,04 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 44,05 bilhões , com queda de -15,8%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,9%, atingindo US$ 406,13 bilhões.
Exportações
Em Agosto/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 38,4% em Agropecuária, que somou US$ 6,81 bilhões; queda de -30,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,78 bilhões e, por fim, crescimento de 24,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,04 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 136,8%), Café não torrado (24,2%) e Soja ( 16,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 64,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 33,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (10,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 33,1%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 76,8%) e Veículos automóveis de passageiros (100,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-33,7%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-32,8%) e Madeira em bruto (-54,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-56,2%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -7,8%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -11,5%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-30,3%), Recipientes de metal para armazenamento ou transporte (-81,8%) e Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (-64,2%) na Indústria de Transformação.
Importações
Em Agosto/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 30,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,57 bilhões; crescimento de 45,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,70 bilhões e, por fim, crescimento de 29,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 24,18 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 37,8%), Cevada, não moída ( 1.113,1%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 86,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 90,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 79,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (174,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 65,1%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) ( 51,8%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (65,2%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-27,2%), Cacau em bruto ou torrado ( -99,8%) e Soja (-75,5%) na Agropecuária; Pirites de ferro não torrados ( -8,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (-72,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-37,3%) na Indústria Extrativa ; Propano e butano liquefeito (-63,1%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-39,0%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-14,5%) na Indústria de Transformação.
As informações são do Ministério da Economia.
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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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