Cenário de retração no preço do frango deve se manter no curto prazo

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     Porto Alegre, 12 de novembro de 2021 – O mercado brasileiro de frango registrou preços em queda nesta semana e a expectativa é de que possa haver uma continuidade desse movimento no curto prazo. Para o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, mesmo com os declínios observados nas cotações do quilo vivo e dos cortes negociados no atacado e na distribuição, a margem operacional da atividade se mostra saudável em 2021, com patamares de preços bem acima da média histórica.

     Segundo Iglesias, outro ponto positivo ao longo do ano são as exportações, que devem bater um novo recorde. “A proximidade das festas de final de ano também deve ajudar a fomentar o consumo interno de carne de frango, uma vez que a proteína segue competitiva frente à carne bovina e suína”, pontua.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram queda para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O preço do quilo do peito baixou de R$ 9,80 para R$ 9,65, o quilo da coxa de R$ 8,00 para R$ 7,75 e o quilo da asa de R$ 10,50 para R$ 10,05. Na distribuição, o preço do quilo do peito caiu de R$ 10,00 para R$ 9,75, o quilo da coxa de R$ 8,20 para R$ 8,00 e o quilo da asa de R$ 10,60 para R$ 10,15.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi retração nas cotações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito caiu de R$ 9,90 para R$ 9,75, o quilo da coxa em R$ 8,10 para R$ 7,95 e o quilo da asa de R$ 10,60 para R$ 10,15. Na distribuição, o preço do quilo do peito diminuiu de R$ 10,10 para R$ 9,85, o quilo da coxa de R$ 8,30 para R$ 8,10 e o quilo da asa de R$ 10,70 para R$ 10,25.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 130,277 milhões em novembro (3 dias úteis), com média diária de US$ 43,425 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 72,594 mil toneladas, com média diária de 24,198 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.794,60.

     Na comparação com novembro de 2020, houve alta de 102,15% no valor médio diário, ganho de 49,29% na quantidade média diária e avanço de 35,41% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo baixou de R$ 6,20 para R$ 5,90. Em São Paulo o quilo recuou de R$ 6,00 para R$ 5,80.

     Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 4,30. No oeste do Paraná o preço se manteve em R$ 5,90. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo retrocedeu de R$ 5,80 para R$ 5,70.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango diminuiu de R$ 6,10 para R$ 5,80. Em Goiás o quilo vivo caiu de R$ 6,10 para R$ 5,80. No Distrito Federal o quilo vivo baixou de R$ 6,20 para R$ 5,90.

     Em Pernambuco, o quilo vivo caiu de R$ 6,30 para R$ 6,25. No Ceará a cotação do quilo diminuiu de R$ 6,30 para R$ 6,25 e, no Pará, o quilo vivo mudou de R$ 6,50 para R$ 6,40.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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