São Paulo, 4 de janeiro de 2021 – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a importar 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Astrazeneca e a Universidade de Oxford. A importação é considerada excepcional porque esta vacina ainda não recebeu autorização para uso emergencial nem o registro sanitário. A aprovação dia 31 de dezembro, mesmo dia que o pedido de importação foi protocolado pela Fiocruz.
As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PVT. LTD, que é uma das empresas participantes do Covaxx Facility, o programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus co-liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como a vacina ainda não tem registro, precisará ficar sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto. De acordo com o pedido da Fiocruz, a importação excepcional é uma preparação para antecipar a disponibilização de vacinas a partir do momento em que o seu produto estiver aprovado pela Anvisa.
A autorização do pedido de importação excepcional é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa – como o da CoronaVac, a vacina desenvolvida pela Sinovac e pelo Instituto Butantan e que também não recebeu autorização da agência para uso em massa na população.
As informações são da agência CMA.
Copyright 2021 – Grupo CMA