Volume transportado pela Rumo cresce 2,5% em 2021

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     Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2022- A Rumo S.A. (B3: RAIL3) anuncia ontem seus resultados do quarto trimestre de 2021 (4T21), composto por outubro, novembro e dezembro. Os resultados são apresentados de forma consolidada, de acordo com as regras contábeis brasileiras e internacionais (IFRS). As comparações realizadas neste relatório levam em consideração o 4T21 e 4T20, exceto quando indicado de outra forma.

     A quebra de safra trouxe retração de 38,4% nas exportações de milho do Brasil na safra 20/21 em relação à safra anterior. Apesar disso, a estratégia comercial de ganho de market share possibilitou que a Rumo fosse menos impactada, alcançando o volume transportado de 64,0 bilhões de TKU, 2,5% superior ao volume de 2020.

     Em 2021, a Rumo cresceu 3,7 p.p. no market share de exportações de grãos do Mato Grosso. Em Goiás, a Rumo alcançou 54% de participação no mercado de exportação de grãos no mês de dezembro.

     O EBITDA no 4T21 alcançou R$ 419 milhões, pressionado pela menor tarifa no trimestre, ante o aumento do custo variável, principalmente com combustível, e a pressão de inflação sobre os custos fixos.

     O EBITDA em 2021 atingiu R$ 3.350 milhões, queda de 8,6% quando comparado a 2020, resultado da compressão de margens, resultado do menor volume de milho, em decorrência do cenário de quebra de safra.

     O lucro líquido no ano foi de R$ 156 milhões, resultado do menor EBITDA. A dívida líquida no 4T21 foi de R$ 9,4 bilhões e a alavancagem alcançou 2,8x dívida líquida abrangente/EBITDA LTM.

     O capex no ano de 2021 foi de R$ 3.453 milhões, em linha com o plano de investimentos.

     “Para falar sobre 2021 temos que voltar ao início do ano, quando a Rumo foi muito clara sobre sua principal prioridade para o ano. Crescimento de volume, com ganho de market share para testar sua crescente capacidade instalada. A quebra da “safrinha” do milho, que reduziu em mais de 10 milhões de toneladas o mercado potencial da Rumo, não nos impediu de fazer o maior volume da nossa história. Chegamos lá com um crescimento na participação de mercado nas nossas operações, buscando volume adicionais em geografias novas e mais distantes dos nossos terminais. Reforçando mais uma vez que temos uma solução logística imbatível do ponto de vista competitivo”, avaliou o CEO da companhia, João Alberto Abreu.

     A receita líquida totalizou R$ 7.440 milhões no ano, 6,8% acima de 2020, em função do aumento de 4,5% na tarifa consolidada e de 2,5% no volume. As tarifas no primeiro semestre refletiram o repasse dos ajustes do preço de combustível, e no segundo semestre foram impactadas negativamente pela quebra de safra de milho, pela captura do volume de grãos em regiões mais distantes e também pela maior pressão sobre os preços spots de grãos.

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