São Paulo, SP – A Rumo transportou 7,501 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) em julho, alta de 8,5% em relação ao mesmo mês de 2024, que foi de 6,872 bilhões de toneladas. Em relação a junho deste ano, o volume ficou estável. De janeiro a julho, o volume transportado foi de 45,4 bilhões (TKU), acima do volume registrado no mesmo período de 2024, que foi de 45,1 bilhões.
O volume de produtos agrícolas chegou a 5,938 bilhões TKU em julho, sendo 1,656 bilhão TKU de soja, 1,012 bilhão TKU de farelo de soja, 557 milhões de fertilizantes e 2,176 bilhões de açúcar.
Os produtos industriais somaram 1,187 bilhão TKU, sendo 539 milhões TKU de combustível e 452 milhões de madeira, papel e celulose. O transporte de contêineres fechou julho com 376 milhões TKU transportado, abaixo do volume do mesmo período do ano passado, que foi de 363 milhões TKU.
Na operação Norte, os TKUs transportados somaram 6,221 bilhões em julho, de 6,271 bilhões em junho e 5,701 bilhões em julho de 2024. Na operação Sul, foram transportados 1,281 bilhão de TKUs no período, inferior a junho (1,186 bilhão) e inferior a julho de 2024 (1,171 bilhão).
BALANÇO SEGUNDO TRIMESTRE
A companhia registrou lucro líquido de R$ 333 milhões no segundo trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 1,7 bilhão em comparação com igual intervalo de 2024. O lucro líquido ajustado subiu 1,4% no período, para R$ 731 milhões, permanecendo estável em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo diante de um cenário de
juros elevados. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 236 milhões, ante prejuízo de R$ 1,4 bilhão nos seis primeiros meses de 2024.
A receita operacional líquida do período foi de R$ 3,7 bilhões, 3,8% maior que o visto no mesmo período do ano anterior, em base anual, impulsionada pelo sólido desempenho na Operação Norte, com aumento de 8% no volume transportado. Esse avanço compensou o desempenho da Operação Sul, afetado por menores volumes e ajustes de preço, em linha com a estratégia de reposicionamento competitivo adotado pela Companhia.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu para R$ 1,8 bilhão, ante prejuízo operacional de R$ 264 milhões um ano antes. Em base ajustada, o ebitda no 2T25 foi de R$ 2,3 bilhões, alta anual de 6,4%, com margens de 50,7% e ajustada de 61,4%. “Ao longo do trimestre, a Companhia apresentou sólido crescimento no volume transportado, implementou estratégias comerciais eficazes e manteve disciplina na gestão de custos, preservando margens e entregando resultados consistentes em um cenário mais desafiador do ponto de vista competitivo”, comentou a empresa.
Em termos operacionais, o volume total transportado da Rumo cresceu 4,4% entre abril e junho de 2025, para 21,827 bilhões por tonelada por quilômetro útil (TKU), que mede a relação entre a tonelada útil transportada pela distância percorrida.
O custo variável apresentou aumento de 22% no período, refletindo, principalmente, o maior volume transportado e os custos adicionais com remuneração de material rodante de terceiros. Por outro lado, ambas as operações registraram ganhos de eficiência no consumo de combustível, o que contribuiu para mitigar parte desse impacto e reforça os avanços operacionais da Companhia.
A alavancagem financeira encerrou o trimestre em 1,8x Dívida Líquida/EBITDA Ajustado, mantendo-se
em patamar equilibrado. Os investimentos somaram R$1,4 bilhão no 2T25, em linha com o planejado para o período. A Rumo anunciou distribuição de R$ 1,5 bilhão em dividendos aos acionistas.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
Copyright 2025 – Grupo CMA
