Porto Alegre, 2 de maio de 2024 – As vendas líquidas da Corteva no primeiro trimestre de 2024 somaram US$ 4,49 bilhões e recuaram 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas orgânicas declinaram 6% nos três primeiros meses de 2024, atingindo US$ 4,58 bilhões.
De acordo com o diretor executivo da Corteva, Chuck Magro, os resultados da Corteva no primeiro trimestre de 2024 foram em grande parte conforme o esperado.
O lucro GAAP e o lucro por ação (LPA) das operações contínuas foram de US$ 376 milhões e US$ 0,53 por ação no primeiro trimestre de 2024, respectivamente. O EBITDA Operacional e EPS Operacional foram de US$ 1,03 bilhão e US$ 0,89 por ação no primeiro trimestre de 2024, respectivamente.
A empresa reafirmou o guidance para o ano de 2024 e espera vendas líquidas na faixa de US$ 17,4 bilhões a US$ 17,7 bilhões. O EBITDA Operacional deve ficar na faixa de US$ 3,5 bilhões a US$ 3,7 bilhões. O EPS operacional deve ficar na faixa de US$ 2,70 a US$ 2,90 por ação. As operações contínuas de caixa devem ficar na faixa de US$ 2,1 bilhões a US$ 2,6 bilhões. O fluxo de Caixa Livre deve ficar na faixa de US$ 1,5 bilhão a US$ 2,0 bilhões. A empresa planeja recomprar aproximadamente US$ 1,0 bilhão em ações em 2024.
Vendas de sementes
As vendas líquidas de sementes cresceram 2% e orgânicas aumentaram 5%. O preço subiu 6% globalmente, liderado pela execução contínua da estratégia de preço por valor da empresa e mix de produtos favorável. O crescimento do volume na América do Norte devido a entregas mais altas de milho foi compensado pelo atraso na demanda na EMEA devido ao clima desfavorável.
Segundo Magro, o negócio de sementes mais uma vez proporcionou um desempenho excepcional impulsionado pela tecnologia vantajosa e linha de produtos mais recente, refletindo o investimento contínuo dos agricultores em produtos que consistentemente oferecem qualidade, rendimento e valor.
Defensivos agrícolas
No segmento de defensivos agrícolas, as vendas líquidas diminuíram 20% e as orgânicas caíram 21%, com os ventos contrários esperados para o setor globalmente. As quedas de volume foram contra uma forte alta ano anterior e principalmente devido às compras dos agricultores mais perto da janela de aplicação, bem como aos impactos climáticos e de desabastecimento na EMEA. O preço caiu 3% devido a um ambiente competitivo na maioria das regiões.
Em Proteção de Cultivos, de acordo com Magro, como previsto, a Corteva enfrentou ventos contrários à medida que a indústria continua a trabalhar com desequilíbrios residuais de estoque em regiões-chave e os agricultores estão mudando para compras just-in-time. “Esperamos crescimento no segundo semestre de 2024 impulsionado pelo portfólio diferenciado, produtos biológicos líderes e ações de custo”, sinaliza. As informações partem da Corteva.
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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Safras News
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